No plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), o voto do psicopata Alexandre de Moraes foi para a condenação do pastor Jorge Luiz dos Santos, de 69 anos, à sentença de 17 anos de reclusão. O acusado é o pastor, que supostamente teve envolvimento nos atos de vandalismo que aconteceram em 8 de janeiro. O julgamento, que também inclui outros 11 réus, continua até 9 de fevereiro, com 10 votos ainda pendentes.
Moraes alega sem provas e sem direito à defesa que Jorge Luiz é responsável por delitos como a “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “dano qualificado”, “golpe de Estado”, “deterioração do patrimônio tombado” e “formação de quadrilha”. O psicopata também estipula uma compensação de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, a serem divididos entre os acusados.
Tudo isso ocorreu na mesma semana que o próprio STF protegeu a Odebrecht e os irmãos Batista
O ministro afirma que o réu “intencionalmente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito.” Jorge Luiz dos Santos está detido preventivamente em Brasília desde janeiro de 2023. Moraes rejeitou pedidos de liberdade provisória, mesmo após contestações da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre confusões no registro criminal do pastor. A defesa do religioso alega equívoco e aponta um erro homônimo, sendo este um ponto de disputa no caso.
No dia 18 de janeiro, a família esteve em frente ao STF e como apelo leu a seguinte carta:
“O pastor Jorge é filho, esposo, pai, avô e bisavô, além de ser um servo de Deus que exerce a função de pastor nos lugares onde as pessoas mais precisam, lugares distantes e pouco visitados. O pastor Jorge é um homem simples que vende caldo de cana em frente a um clube recreativo da cidade do interior de Minas Gerais chamada Conselheiro Lafayette, para sustentar a família e ter mais liberdade para exercer a sua missão de pastor.
Com certa dificuldade, junto com sua esposa Creusa, que é faxineira, criou cinco filhos, sendo quatro mulheres e um homem. Todos íntegros honestos e trabalhadores. Diria, nos dizeres populares, que um fruto nunca cai distante do pé.
No dia 8/01/2023, Jorge, como é conhecido por nós, veio a Brasília para se manifestar pacificamente a favor de sua liberdade religiosa e de sua liberdade de expressão. Ele veio com outros quatro amigos e, ao chegar na Esplanada, começaram a jogar bombas sobre eles e os demais manifestantes, de helicópteros, o que fez com que várias pessoas buscassem abrigos cobertos. Foi onde ele foi detido, no Palácio do Planalto. Foi detido e tratado com violência, de forma que quebrou a rótula do pulso ao ser derrubado por um policial.
Jorge não viu o bisneto nascer. Faz mais de um ano que ninguém da nossa família o vê, por ele não aceitar que nós tenhamos a imagem dele dentro de um cárcere, por um crime que ele não cometeu.
Em setembro, a esperança de sua soltura se renovou. A Procuradoria Geral da República deu parecer favorável para a soltura. Mas, para nossa surpresa, em dezembro foi negada a soltura dele com base em antecedente criminal que não é dele. Descobrimos que existe uma pessoa com o nome igual ao dele e que essa pessoa responde a vários processos criminais.”
A carta é assinada pela matriarca da família e esposa do pastor Creusa Maria Lisboa Maia Santos; filhos Wanderson Luiz, Romália Aparecida, Rosimália Aparecida, Renata, Raiany; nora Patrícia Ribeiro de Araújo; entre outros.
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Por que Moraes é torturador em estrito senso?
Existe tortura quando uma pessoa, atuando oficialmente em nome do Estado, inflige dor ou sofrimento mental ou físico grave a outra pessoa com um objetivo específico. Em alguns casos, as autoridades torturam uma pessoa para que confesse um crime não cometido
O pior que não se pode esperar nada da caterva do stf e muito menos do senado.
Tribunal macabro, AM condena por prazer.