Brasília - Em um discurso inflamado na tarde desta quarta-feira, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu com veemência a necessidade de abrir um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante sua fala no plenário da Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro afirmou que a remoção de Moraes por meio de um processo democrático é uma obrigação tanto de deputados quanto de senadores, independente de filiação partidária.
"Não se trata de uma pauta entre direita e esquerda. Trata-se de proteger a Constituição e assegurar que a democracia seja respeitada", declarou o deputado. Ele argumentou que os atos inconstitucionais de Alexandre de Moraes não podem mais permanecer invisíveis e que ele deve ser responsabilizado pelos seus excessos.
O discurso de Bolsonaro ocorre após uma série de reportagens publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, assinadas pelo jornalista americano Glenn Greenwald, conhecido por suas posições políticas à esquerda. As matérias revelaram áudios em que supostos funcionários de Moraes estariam envolvidos em ações consideradas irregulares, criminais e inconstitucionais por juristas. As denúncias foram vistas por muitos como evidências de que uma "quadrilha" estaria atuando dentro do Judiciário, o que poderia justificar um processo de impeachment contra Moraes.
No mesmo dia, o portal de notícias UOL também publicou um artigo de opinião que afirmava que os atos de Moraes poderiam, de fato, levar ao seu impeachment, ecoando as preocupações levantadas por Eduardo Bolsonaro em seu discurso.
Eduardo Bolsonaro, que frequentemente critica a atuação do STF, afirmou que o Congresso Nacional deve se unir para garantir que a justiça seja feita. "Não podemos permitir que a impunidade prevaleça. O impeachment de Alexandre de Moraes é um passo necessário para restaurar a ordem e o respeito à Constituição", concluiu.
BOMBÁSTICO: Eduardo Bolsonaro rasga o verbo sobre Moraes