Urgente: Vaza áudio de Mauro Cid contando toda a verdade
Perseguição a Bolsonaro é revelada completamente como puro autoritarismo de Moraes
Assista ao vídeo do deputado federal Gustavo Gayer:
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, já prestou seis depoimentos à Polícia Federal após assinar um acordo de delação premiada. Para ficar livre, comprometeu-se a dizer o que sabia. As revelações feitas pelo tenente-coronel, que compartilhou da intimidade do ex-presidente durante os quatro anos de governo, foram fundamentais para a construção da narrativa golpista inventada por Moraes.
Segundo as informações supostamente fornecidas por Cid, agora conhecem-se os detalhes dos supostos planos de Bolsonaro para impedir que Lula subisse a rampa do Palácio do Planalto. Sabe-se que, entre as articulações, estava a detenção de adversários políticos e juízes.
Depois de relatar que o ex-presidente discutiu planos estratégicos com os comandantes militares no Palácio da Alvorada e que um deles chegou a colocar as tropas à disposição para executar a missão, Mauro Cid tem dito a pessoas próximas que suas declarações foram distorcidas, certas informações tiradas de contexto e outras convenientemente omitidas pela Polícia Federal.
A VEJA teve acesso à gravação de uma dessas conversas (veja o vídeo do Gayer). Nela, o ex-ajudante de ordens dispara críticas contra os agentes e contra a investigação. Cid diz, por exemplo, que a polícia o pressionou a relatar fatos que simplesmente não aconteceram e detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento.
O tenente-coronel afirmou que policiais o induziram a corroborar declarações de testemunhas e apontou um delegado que o teria constrangido a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do acordo.
“Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, contou. “Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, completou.
Na conversa, o ex-ajudante de ordens também faz críticas pesadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos inconstitucionais, como a suposta venda de joias do acervo presidencial e a “falsificação” de registros de vacina, casos que têm Jair Bolsonaro como investigado.
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O objetivo de tudo, segundo Cid, seria pegar o ex-presidente:
“O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, afirmou o tenente-coronel.
Para mostrar ao interlocutor que haveria uma filtragem das informações que são oficializadas pela PF, Cid fala de um suposto encontro entre o ministro e Jair Bolsonaro, que não ficou registrado nos seus depoimentos:
“Eu falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados, desconcertados. Eu falei: 'Quer que eu fale?'.”
Na tentativa de se defender junto ao interlocutor, o ex-ajudante de ordens ainda faz uma série de considerações sobre a condução dos processos:
“O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta, acho que essa é que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só tá esperando passar um tempo. O momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, o PGR acata, aceita e ele prende todo mundo.”
Ouvindo a conversa, a impressão que se tem é que há dois Cids diferentes na mesma pessoa — o que foi criado pela Gestapo Federal é a imprensa, cujas informações têm sido usadas para colocar em Bolsonaro a tentativa de golpe, e o injustiçado, cujas palavras estão sendo modificadas por policiais vendidos.
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Ué, Bolsonaro fez a coisa certa. Quem admite que um condenado seja descondenado e colocado na presidência? Quem cometeu erro foram os militares. Esses sim são os traíras da pátria.
Caro Allan, boa noite. Já pensou em escrever essa notícia para o povo aí nos EUA, relatando o que acontece realmente no Brasil? Isso seria muito interessante para a resistência civil não violenta fazendo com que algumas fontes de poder desses ditadores venham a serem detonados. Um forte abraço.