Um navio sem bote salva-vidas

O que não te contaram sobre o Great Reset

O dinheiro é essencialmente um símbolo que representa valor e facilita as transações econômicas. Ele desempenha três funções principais: como meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Embora tenha assumido várias formas ao longo da história—desde dinheiro-mercadoria, como o ouro, até as moedas digitais de hoje—o dinheiro em si não tem valor intrínseco. Seu poder reside no ACORDO COLETIVO de que ele pode ser trocado por bens e serviços. O dinheiro é fiduciário, o que significa que ele tem valor PORQUE OS GOVERNOS assim o declaram, e a SOCIEDADE o aceita como meio de troca e poupança. Em última análise, o dinheiro é apenas uma ferramenta simbólica que simplifica e padroniza a troca de valor.

Dito isso, aqui está o problema: a dívida global atual supera em muito a quantidade de dinheiro em circulação. A dívida global está em torno de US$ 300 trilhões, enquanto a quantidade de dinheiro, incluindo dinheiro físico e eletrônico, está entre US$ 50 e 100 trilhões. Governos, empresas e indivíduos contraem dívidas com a expectativa de que os retornos futuros superem os custos, mas essa estratégia só aumenta a dívida.

92% do dinheiro em circulação hoje é criado eletronicamente pelos bancos comerciais através da concessão de empréstimos. Esse processo é conhecido como criação de dinheiro pelos bancos comerciais. Este é o sistema bancário moderno. Ele depende do conceito de reservas fracionárias, onde os bancos só precisam manter uma fração dos depósitos em reserva e podem emprestar o restante. Isso leva a um aumento da oferta monetária, mas também ao crescimento da dívida.

A diferença entre a dívida global e o dinheiro em circulação levará a um colapso financeiro. Ajustar as taxas de juros, controlar a oferta monetária e intervir nos mercados financeiros para evitar crises não adiantará nada. A capacidade de sustentar a economia por meio dessas intervenções tem seus limites, pois o crescimento econômico não acompanha o crescimento da dívida.

Os globalistas têm discutido a possibilidade de usar sistemas de crédito social para controlar a dívida e prevenir crises econômicas. O conceito de crédito social ganhou notoriedade principalmente na China, onde o regime tirânico implementou um sistema que monitora e pontua o comportamento dos cidadãos e empresas, FORÇANDO seu acesso a serviços e crédito.

Se aplicado em uma escala mais ampla, um sistema de crédito social poderia, teoricamente, limitar o endividamento excessivo, controlando rigidamente quem pode acessar crédito e em que condições. Isso previne a criação de bolhas financeiras e reduz o risco de crises econômicas. No entanto, isso destruirá a liberdade individual, a privacidade e os direitos humanos. Um sistema de crédito social levará a um autoritarismo financeiro sem precedentes, onde o “dinheiro”, mesmo o digital, não valerá nada.

Vou resumir: moeda digital pode te ajudar a esconder seu dinheiro do governo, mas quando você quiser usar, terá de pedir às bençãos da burocracia. Não lutar pela mudança política é o mesmo que pedir para que peguem seu dinheiro no futuro, muito mais do que já fazem agora.

E quem deseja acelerar o colapso inevitável? Os mesmos que irão usar o crédito social como ferramenta de autoritarismo global.

O Great Reset é uma ação política para acelerar o que é inevitável. Por isso os globalistas querem calar quem possa mudar os rumos políticos do Ocidente. Não se trata apenas de censura, mas dominação tirânica para impedir as pessoas de saber o que ignoram e poderia mudar a vida delas.