Ucrânia intensifica ataques com drones em refinarias de petróleo na Rússia

Em um movimento que chamou a atenção, a Rússia anunciou na última quinta-feira (29/08) que deixará de divulgar dados sobre sua produção de petróleo e derivados.

A Ucrânia tem intensificado o uso de drones para atacar infraestruturas críticas em território russo, incluindo refinarias de petróleo. Imagens recentes revelam colunas de fogo e fumaça elevando-se dessas instalações, como parte de uma estratégia de ataque que visa desestabilizar a capacidade energética da Rússia.

Em um movimento que chamou a atenção, a Rússia anunciou na última quinta-feira (29/08) que deixará de divulgar dados sobre sua produção de petróleo e derivados. Essa decisão gerou especulações sobre uma possível ligação com os recentes ataques ucranianos, embora o governo russo não tenha confirmado qualquer correlação entre os eventos.

Nas regiões de conflitos, como Sumy, as forças ucranianas continuam a resistir para manter áreas sob seu controle. A ofensiva se estende também a frentes mais ao sul do território russo, como Kherson e Zaporíjia, e ao leste, dentro do território ucraniano, em Luhansk e Donetsk, onde as tropas russas tentam avançar em direção à cidade estratégica de Pokrovsk.

A guerra, que se arrasta em múltiplas frentes, impõe um custo humano cada vez mais alto. Ambos os lados mantêm em segredo o número exato de baixas, mas há um consenso entre analistas internacionais de que as perdas de vidas já ultrapassam centenas de milhares. Dentre os combatentes, um pequeno grupo de brasileiros, que se uniram ao conflito por diferentes motivos, agora é homenageado no centro de Kiev. Seus rostos e nomes, exibidos em fotografias expostas ao tempo, lembram os sacrifícios feitos nesta guerra que a Ucrânia busca levar a uma nova fase.

Para se defender e ampliar sua capacidade ofensiva, a Ucrânia pressiona seus aliados ocidentais por permissão para utilizar mísseis de longo alcance em território russo. "As restrições precisam ser suspensas para que os ucranianos possam atacar os locais de onde a Rússia os está bombardeando", declarou Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, em Bruxelas, ao lado do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba. A declaração sublinha a crescente pressão sobre os países europeus, que a Ucrânia vê como peças-chave para o futuro do conflito.

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