Ucrânia informa que já controla 82 cidades russas

Em duas semanas, tropas ucranianas seguem avançando dentro do território russo. A Rússia não é invadida desde 1941, quando tropas alemães tentaram capturar Moscou durante a Segunda Guerra.

O Exército ucraniano afirmou que suas tropas, em duas semanas de ofensiva, tomaram o controle de 82 cidades e vilarejos dentro do território russo, acumulando uma área de 1.100 km² sob domínio ucraniano. A Rússia, que não enfrentava uma invasão desde a Segunda Guerra Mundial, agora lida com uma incursão inédita e altamente simbólica.

No dia de ontem, quinta-feira (15/08), a Ucrânia anunciou a criação de um escritório administrativo em Kursk, região russa recentemente conquistada pela Ucrânia. A região seguirá sob a liderança de um comandante militar ucraniano. A notícia foi divulgada durante uma reunião, onde o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi informado pelo chefe do Exército sobre os avanços significativos no campo de batalha.

As imagens de refugiados, que já somam 200 mil, juntamente com a substituição da bandeira russa pela ucraniana e a captura de soldados russos, representam um duro golpe para o Kremlin, afetando o moral e a estratégia militar russa. Em resposta à escalada, a Rússia declarou estado de emergência federal na região de Belgorod, uma das mais afetadas pelos ataques ucranianos.

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A operação ucraniana, que inicialmente parecia uma surpresa, revelou-se mais complexa nesta quinta-feira (15), quando foi confirmado que Kiev utilizou veículos e equipamentos militares fornecidos por países da OTAN, incluindo tanques britânicos, para avançar sobre o território russo. O Ministério da Defesa britânico defendeu a ação, afirmando que a Ucrânia tinha "sinal verde" para empregar esses tanques.

Enquanto isso, a Rússia intensifica os esforços defensivos, cavando trincheiras e prometendo uma retaliação severa para expulsar as forças ucranianas.

Reino Unido Autoriza Uso de Armas na Rússia

Após o ataque surpresa de Kiev, o Ministério da Defesa do Reino Unido declarou que a Ucrânia tem o "direito claro" de usar as armas fornecidas pelo país para se defender contra as "agressões ilegais da Rússia". Um porta-voz britânico destacou que o uso dos equipamentos deve estar alinhado com a legislação internacional, mas evitou fornecer detalhes específicos sobre os tipos de armamentos empregados pelos ucranianos.

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