Trump Escolhe Senador JD Vance como Candidato a Vice-Presidente
Ele esteve na guerra do Iraque e é um veterano
15 de julho de 2024 - Em um movimento que surpreendeu muitos, o ex-presidente Donald Trump anunciou o senador JD Vance, R-Ohio, como seu candidato a vice-presidente para as eleições de 2024. A escolha eleva um antigo crítico feroz de Trump, que se tornou um seguidor zeloso, ao papel de herdeiro político do ex-presidente. Vance, que completará 40 anos em agosto, oferece um contraste juvenil a Trump, 78, e ao presidente Joe Biden, 81. Ele será o terceiro vice-presidente mais jovem da história, atrás de John Breckinridge (36 anos ao assumir o cargo em 1857) e Richard Nixon (40 anos e 11 dias em 1953).
Uma Ascensão Meteórica
JD Vance, veterano da Guerra do Iraque e autor do best-seller "Hillbilly Elegy", entrou na política com uma trajetória impressionante. Seu livro, que foi adaptado em um filme da Netflix, detalha sua difícil infância em Ohio e a luta de sua família com a pobreza e o vício. Vance utilizou essas experiências para se conectar com os eleitores da classe trabalhadora, um grupo demográfico crucial para a base de Trump.
Inicialmente, Vance era um crítico vocal de Trump, chamando-o de "heroína cultural" e afirmando que parte do apoio a Trump tinha raízes em racismo e xenofobia. Em 2016, Vance votou no independente Evan McMullin para presidente e expressou suas preocupações sobre o impacto das políticas de Trump em minorias. No entanto, ao longo dos anos, Vance mudou sua posição, alinhando-se cada vez mais com a agenda de Trump e tornando-se um defensor ardente de suas políticas.
Escolha e Impacto Político
Trump anunciou a escolha de Vance após um processo de seleção que começou com pelo menos uma dúzia de possíveis candidatos. Nas semanas finais, a lista de candidatos foi reduzida a Vance, ao governador Doug Burgum de Dakota do Norte e ao senador Marco Rubio da Flórida. A escolha de Vance reflete uma estratégia para atrair eleitores jovens e consolidar o apoio da base conservadora de Trump.
Vance traz para a chapa não apenas sua juventude, mas também uma experiência militar significativa e uma postura populista de direita que ressoa com o movimento "America First" de Trump. Ele se opôs ao auxílio dos EUA à Ucrânia e pressionou para atrasar a confirmação dos indicados judiciais de Biden em protesto contra a condenação de Trump em maio.
Reações e Expectativas
A escolha de Vance como vice-presidente destaca a importância do cargo, especialmente após a recente tentativa de assassinato de Trump. Vance, que uma vez criticou duramente Trump, agora se apresenta como um aliado inabalável, pronto para defender e promover a agenda de Trump no cenário nacional.
A decisão de Trump deve ser ratificada na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, marcando mais um capítulo na ascensão meteórica de Vance na política americana. Desde sua eleição para o Senado, Vance equilibrou sua reputação como guerreiro cultural com colaborações bipartidárias, trabalhando com senadores como Elizabeth Warren e Tammy Baldwin em legislações significativas.
A escolha de JD Vance como candidato a vice-presidente de Donald Trump para 2024 é um movimento estratégico que combina juventude, experiência militar e uma forte conexão com a base conservadora. Com sua trajetória única e transformação de crítico a aliado de Trump, Vance está posicionado para desempenhar um papel crucial na campanha e, possivelmente, na administração futura de Trump.
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Confesso que a escolha de J.D. Vance como vice de Donald Trump tem, para mim, um significado especial. Porque, como ele, eu já estive do outro lado; eu me considerava petista, eu votava no Lula. Na verdade, eu não sabia de coisa alguma, eu só ouvia o discurso falso de igualdade social e achava bonito e justo. Afinal, eu fui criada por pais que colocavam nossa casa à disposição de qualquer pessoa que não tivesse onde ficar. Na nossa generosa casa se hospedaram de bailarinos a jogador de futebol e todas as empregadas tinham filhos que eram criados conosco.
Só que um dia eu vi um deputado muito gordo, da tropa de choque do Collor - Roberto Jefferson - que com o dedo apontado para José Dirceu denunciava tudo o que estava acontecendo no Brasil. Aquele momento nos fez, a mim e meu marido, a dar uma guinada de 180o no nosso pensamento e, pela primeira vez, descobrimos o que realmente éramos: conservadores, cristãos; casados há mais de 40 anos, pais de um filho, mais tarde avós de Luiza e Lucas. O resto, o Estado Pequeno, essa parte ligada à economia veio depois, lendo, buscando. Hoje, aqui estou, lendo mais um trabalho jornalístico do Allan dos Santos.