Transparência Internacional volta a condenar Inquérito das Fake News do STF comandado por Moraes
O principal alvo das críticas é a natureza do próprio inquérito. Segundo especialistas e críticos, o STF não deveria ter iniciado, julgado e investigado a mesma causa.
A ONG Transparência Internacional voltou a condenar duramente o Inquérito das Fake News conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A crítica ocorre em meio à divulgação de supostos abusos de autoridade pelo ministro Alexandre de Moraes, conforme relatado pelo jornal Folha de S. Paulo.
A organização não governamental utilizou suas redes sociais no último domingo (18/08) para manifestar sua insatisfação com a condução da investigação. "O conteúdo das mensagens [da reportagem da Folha] é muito menos grave do que o conteúdo dos autos", destacou a ONG, acrescentando que "as mensagens mostram procedimentos 'fora do rito'. O Inquérito das Fake News é fora da lei. Que o debate gerado ajude contra a cegueira deliberada de muitos frente aos abusos sistemáticos."
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Histórico do Inquérito das Fake News
O Inquérito das Fake News foi instaurado em 14 de março de 2019 pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, com o objetivo de investigar a existência de milícias digitais antidemocráticas. O caso, que ainda não foi concluído, está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Recentemente, revelações indicam que Moraes, enquanto presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria utilizado canais de comunicação direta, como o WhatsApp, para fazer solicitações ao gabinete do TSE, sem seguir os procedimentos tradicionais. Essas práticas foram expostas em conversas divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo. Apesar das críticas, ministros como Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Flávio Dino defenderam a conduta ilegal de Alexandre de Moraes e de seus assessores.
Críticas ao inquérito e à condução pelo STF
O principal alvo das críticas é a natureza do próprio inquérito. Segundo especialistas e críticos, o STF não deveria ter iniciado, julgado e investigado a mesma causa, uma vez que o Poder Judiciário deve atuar apenas quando provocado.
Na última sexta-feira (16/08), a ONG Transparência Internacional reforçou sua posição, afirmando que o inquérito foi iniciado "corrompendo a Justiça". A organização também apontou os atos de censura supostamente praticados pelo STF, como o episódio envolvendo a revista Crusoé em 2019, como exemplos dos excessos cometidos pelo tribunal.
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Adianta nada condenar, aqui dentro quem manda é uma meia dúzia de urubus togados...
Estão se lixando p opiniões contrárias.
Eu queria muito saber quais as consequências para o senhor de Moraes com essa condenação. Resulta em que, no momento em que ele atingiu um nível tão baixo que se vale de um ator pornô e sem caráter como um de seus colaboradores. Que vergonha!