STF rejeita recurso da CNBB contra a descriminalização do aborto
A CNBB pediu anulação, mas a maioria dos ministros da corte buscam regulamentar o assassinato de bebês no vente materno.
O STF decidiu, por maioria, rejeitar o recurso apresentado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que pedia a anulação do voto da ministra Rosa Weber sobre a descriminalização do aborto.
A decisão reflete a continuidade do debate sobre a legalidade do aborto na Suprema Corte, que tem sido criticada por alguns por legislar sobre um tema considerado fora de sua competência. O recurso da CNBB visava anular o voto de Rosa Weber, que foi a única ministra a votar pela descriminalização do aborto até o momento. A entidade alegava que o voto de Weber foi registrado após um pedido de destaque feito pelo ministro Luís Roberto Barroso, o que, segundo a CNBB, tornaria o voto inválido.
A decisão foi tomada com o voto de quatro ministros contra a análise do recurso: Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia. O caso está pendente de nova discussão em plenário, mas até o momento, não há data definida para o retorno do julgamento sobre a descriminalização do aborto.
A discussão sobre o aborto no STF surgiu a partir de uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) proposta pelo PSOL em 2017. Em setembro do ano passado, Rosa Weber apresentou seu voto favorável à descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, o que gerou uma série de reações negativas e a necessidade de um destaque para discussão em plenário físico solicitado por Barroso.
A questão segue gerando intenso debate, e a expectativa é que a Suprema Corte volte a discutir o tema em um futuro próximo.
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A culpa é de vocês mesmos CNBB, vocês deram voz e poder aos satanás de togas!
A CNBB deveria ter vergonha na cara, pois ela há décadas tem se calado e aceitando a cultura da agenda Woke e incentivando políticas contra a pauta conservadora.