SP acaba de fazer operação em empresas de ônibus que podem estar ligadas ao PCC
As empresas receberam mais de R$ 800 milhões da prefeitura de São Paulo em 2023. A operação tem o objetivo de desmantelar quadrilha, com 29 suspeitos do PCC identificados como alvos da investigação.
Nesta terça-feira (09/04), foi lançada a operação Fim da Linha, que visa investigar empresas de ônibus suspeitas de lavagem de dinheiro, com alegado envolvimento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A polícia está cumprindo quatro mandados de prisão e 52 de busca e apreensão. As empresas visadas são a UpBus e a TW (TransWolff), responsáveis pelo transporte de quase 700 mil passageiros diariamente.
As duas empresas receberam mais de R$ 800 milhões da prefeitura de São Paulo em 2023. A operação tem como objetivo desmantelar a ação criminosa, com 29 suspeitos identificados como alvos da investigação.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 600 milhões em patrimônio para garantir o pagamento de danos morais coletivos.
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Dos 52 mandados de busca e apreensão, 39 são para pessoas físicas e 13 para jurídicas. A maioria (41) ocorre na cidade de São Paulo, com os demais distribuídos em municípios como Barueri, Cotia, Guarujá, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Itu, Mauá, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São José dos Campos.
A Receita Federal identificou o uso de diversos esquemas tributários para lavagem de dinheiro do crime organizado, incluindo integralizações de capital social de empresas sem origem lícita e movimentações financeiras atípicas.
Segundo a Receita Federal, as empresas alvo da operação distribuíam dividendos milionários mesmo em anos de prejuízo financeiro. Um dos sócios recebeu mais de R$ 14,8 milhões em dividendos entre 2015 e 2022, período em que a empresa acumulou mais de R$ 5 milhões em perdas.
A investigação também revelou que pelo menos R$ 25 milhões em débitos de tributos federais foram objeto de compensações tributárias fraudulentas realizadas por uma das empresas.
A operação Fim da Linha é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Militar, a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mais de 60 membros do Ministério Público de São Paulo, 43 agentes da Receita Federal, dois do Cade e 340 policiais militares estão envolvidos na operação.
A UpBus opera na zona leste da capital e a TW (TransWolff), com uma frota de 1.200 veículos, atua na zona sul de São Paulo. A SPTrans informou que todas as linhas continuam funcionando normalmente.
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Grande governador e grande secretário de segurança. Lamento, apenas, que Bolsonaro não tenha indicado Tarcísio para o Rio de Janeiro. Já tivemos 5 governadores presos, precisamos mudar com urgência. Socorro, Bolsonaro!!
Será que advogado do PCC que ocupa cargo no mais alto tribunal do BRAZOLA vai lá defender os parça? 😂😂😂😂😂