Somos um povo sem história ou um povo sem memória?
Um povo que desconhece a própria história é tão medíocre que nunca será lembrado
O historiador Thomas Giulliano escreveu em seu Instagram: "Em 1 de março de 1870, há exatos 154 anos, as forças da Tríplice Aliança — da qual fizeram parte Brasil, Argentina e Uruguai — impuseram uma derrota avassaladora, tanto em termos econômicos, quanto humanitários, ao Paraguai, liderado pelo ditador Francisco Solano López."
Durante o período monárquico, o Brasil envolveu-se em três conflitos internacionais com países fronteiriços, situados ao sul, na região Platina, sendo a Guerra do Paraguai o mais longo e violento. Começou em 1864 e terminou em 1870, com a derrota do Paraguai para os países que formaram a chamada Tríplice Aliança: Brasil, Argentina e Uruguai.
Entretanto, o presidente paraguaio Francisco Solano Lopes não se rendeu. Organizou um exército com o efetivo que tinha e fugiu em direção ao norte do Paraguai. Iniciou-se, ali, a última fase da Guerra, a “Campanha da Cordilheira”. Após diversos combates e centenas de quilômetros percorridos, Lopes morreu na Batalha de Cerro Corá, no dia 1º de março de 1870. Esse fato encerrou definitivamente as operações militares daquela guerra.
Sabe o que foi publicado pelo Ministério da Defesa ou pelo próprio Exército nas redes sociais para relembrar esse fato historicamente importante? Absolutamente NADA. O Brasil desconhece a própria história em todas as esferas de sua sociedade. Desde a empregada doméstica até a mais alta cúpula das instituições, reina o desconhecimento, a incultura e até um certo desprezo pela própria história.
"Um dos sinais certos de que um povo está avançando em direção a um estado mais elevado, no qual as letras, artes e ciências podem finalmente florescer, é quando nasce entre eles o sentimento de perpetuar a memória do passado e interpretar a origem e o significado das coisas antigas", escreveu Mons. Robert Seton em 1884.
Temos as mais belas e intrigantes histórias. Casualidade ou Intencionalidade (nosso descobrimento ou, ratificação); Com João Vi e suas coxas de galinhas; as travessuras do Pedrinho I; Pero Vaz de Caminha e sua Cartinha ao Dom Manuel; as Capitanias ... As Guerras, as Revoltas, um Imperador Cientista; ; a República... Temos histórias... E estórias, as narrativas que querem (e estão conseguindo) implantar.
Reescrever a história, aliás dito isso pelo próprio assentado do MST na Presidência, pois - creio - como ex - presidiário, falou que: "devemos repetir a mentira por inúmeras vezes, tornando-se verdade!" O que ele define como "Retórica".
Então, caríssimo Allan, o brasileiro tem história porém, palavra essa que altera toda verdade, não damos valor ao que se define como Nação e sim, na PÍFIA FORMA DE SER BRASILEIRO, cantamos: "Tô nem aí!"
Um povo em que a "estória" sublima seus Tempos...
Olá Alan tudo bem? Espero que sim. Queria tirar uma dúvida ou avisar, pq acho que isso não é normal, acho que é perseguição também contra você. Eu sempre recebo em meu Gmail, algo assim: “deseja cancelar sua inscrição na revista exílio”. Não sei que acontece com mais alguém. Não é frequente, mas de tempos em tempos sempre recebo.