Sede de justiça: a incansável luta dos advogados das vítimas de 8 de janeiro
Os advogados estiveram na Procuradoria Geral da República discutindo os Acordos de Não Persecução Penal dos réus do 08 de janeiro e apresentando propostas mais justas
Em um cenário jurídico completamente dilacerado, a busca por justiça se destaca como uma necessidade imperiosa. Neste contexto, a figura do Dr. Ezequiel emerge como um bastião de esperança para as vítimas dos eventos de 8 de janeiro. Este incansável advogado marcou presença hoje na Procuradoria Geral da República (PGR), onde participou de uma reunião crucial com o grupo estratégico encarregado de lidar com os desdobramentos desses atos.
A missão de Dr. Ezequiel na PGR foi clara: apresentar propostas e negociar em nome das vítimas, buscando um tratamento mais justo no que tange aos Acordos de Não Persecução Penal (ANPP). Esses acordos, que devem servir como ferramentas de justiça restaurativa, têm enfrentado críticas devido a algumas de suas cláusulas, especialmente aquelas relativas à confissão dos réus, uma exigência legal que tem sido questionada quanto à sua constitucionalidade.
Durante sua participação, Dr. Ezequiel destacou as incongruências no processo, apontando que diversas exigências legais não estão sendo atendidas. Essa seletividade na aplicação das exigências legais não só compromete a justiça do processo, como também levanta questionamentos sobre a equidade dos acordos propostos.
A postura do Dr. Ezequiel reflete um compromisso inabalável com a defesa dos direitos das vítimas. Ele enfatiza a importância de continuar insistindo e promovendo debates e conversas com as instituições envolvidas, para assegurar que os ANPP sejam mais justos e negociáveis. Afinal, como bem pontua o advogado, um acordo, por definição, deve ser fruto de negociação, e não um contrato de adesão imposto unilateralmente.
O trabalho do Dr. Ezequiel e sua equipe na busca por um meio termo mais justo para os réus do 8 de janeiro é um lembrete poderoso da importância da persistência na luta por justiça. Seus esforços sublinham a necessidade de um sistema jurídico que não apenas pune, mas também promove a reparação e a reconciliação de forma equitativa.
A determinação do Dr. Ezequiel em enfrentar esses desafios e buscar soluções negociadas é um exemplo inspirador de advocacia comprometida. Seu trabalho não apenas beneficia as vítimas diretas desses eventos, mas também serve como um farol de esperança para a preservação dos princípios de justiça em nossa sociedade.
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