Prisão de Filipe Martins: Moraes pede imagens de aeroporto de Brasília para verificar erro
Depois de PGR e advogados de defesa insistirem que justificativa usada por Moraes ao decretar prisão de Filipe Martins era falsa, Moraes pede imagens de aeroporto de Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou à Gestapo Federal (PF) acesso às imagens do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, como parte da sua análise para decidir sobre a possível liberação ou manutenção da prisão de Filipe Martins, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República. A solicitação foi feita nesta semana pelo magistrado.
A investigação sobre a movimentação de Martins ganha destaque devido à alegação de seus advogados de defesa de que Filipe Martins não teria deixado o país, contradizendo a acusação de sair do Brasil e entrar nos Estados Unidos no final de 2022. A informação falsa consta na própria decisão de Moraes para justificar a prisão provisória de Filipe Martins. Moraes usou uma informação falsa veiculada pelo jornal Metrópoles, em matéria publicada na coluna do blogueiro Guilherme Amado, para emitir o mandado de prisão contra Martins. A defesa apresentou evidências, incluindo passagens, indicando que Martins não embarcou para os EUA na data mencionada por Moraes, preferindo voar para Curitiba e posteriormente para Ponta Grossa, no Paraná.
As imagens do Aeroporto de Brasília são consideradas cruciais para corroborar a versão apresentada pela defesa, sugerindo que Martins não teria efetivamente viajado para os Estados Unidos, como alegado na decisão de Moraes.
Filipe Martins está sob custódia há mais de um mês, desde que foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Gestapo Federal (PF) por ordem do ministro Alexandre de Moraes (STF) no dia 08 de fevereiro. Após uma decisão inicial do ministro em manter a prisão do ex-assessor, Filipe Martins foi transferido para uma prisão relacionada à Lava Jato.
Uma investigação conduzida pela Revista Oeste apurou que Martins não deixou o país. O registro de entrada nos EUA citado por Moraes baseava-se em sua pré-inscrição no voo presidencial, mas tal registro não tinha validade legal e não poderia ser utilizada como indício na decisão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) endossou os argumentos da defesa de Martins, defendendo sua libertação. Moraes havia ordenado a prisão de Martins sob a suspeita de que ele estaria fugindo de investigações relacionadas a manifestações ocorridas em janeiro de 2023, porém, o inquérito sobre o caso só teve início um mês depois da suposta e falsa alegação que Filipe Martins teria saído do país.
Um aviso importante: você sabia que a Revista Exílio perdeu todos os seus assinantes? Fomos censurados e agora precisamos de você. Assine um dos planos disponíveis em nosso Patreon CLICANDO AQUI!
O jornalismo independente não pode morrer!
Operação "Tempus mentiratis".
Vai aumentando teu fiado Alexandre de Moraes.
No dia que o povão conseguir botar a mão no teu corpitcho tu tá lascado.
Esse sujeito é muito cínico, é a representação de Satanás!!!