Portugueses escolhem partidos de direita e tiram a esquerda do poder
O partido de direita Chega teve aumento expressivono no número de assentos no parlamento e garantiu o terceiro lugar na votação. Foi o partido que mais cresceu em números de parlamentares em Portugal.
Com quase a totalidade das urnas apuradas no pleito legislativo em Portugal, realizado no último domingo (10/03), a Aliança Democrática (AD), de “centro-direita”, teve 79 cadeiras.
A disputa eleitoral também foi marcada pela ascensão do partido de direita Chega, que viu um aumento expressivono no número de assentos e garantiu o terceiro lugar na votação, agora com 48 cadeiras no parlamento.
O Partido Socialista, que liderou o governo anterior, ficou em segundo lugar com 77 cadeiras, número muito abaixo de sua bancada nas eleições passadas.
O Chega, partido de direita que mais cresce em Portugal, liderado por André Ventura, triplicou sua representação no parlamento comparado com o último pleito. Durante a atual disputa eleitoral, o partido Chega focou em uma campanha contra o establishment, anti-socialista, com ênfase no combate à corrupção promovido pelos partidos de esquerda em Portugal e críticas à imigração descontrolada e sem critérios.
Aliança Democrática (AD) - 79 parlamentares (antes, os três partidos que agora formam a aliança tinham 77).
Partido Socialista (PS) - 77 parlamentares (antes, tinha 120).
Chega (direita) - 48 parlamentares (antes, tinha 12).
Ventura descreveu o resultado como um divisor de águas, anunciando o "fim do sistema bipartidário" que dominou a política portuguesa nas últimas cinco décadas, onde o Partido Socialista e o Partido Social Democrata se alternavam no poder.
No entanto, a Aliança Democrática ainda se mostra com hesitação em formar uma aliança com o Chega, o que sugere a possibilidade de um governo minoritário, enfrentando assim possíveis desafios na aprovação de projetos e na manutenção do apoio parlamentar.
O comparecimento eleitoral registrou um aumento significativo, com quase 65% dos eleitores exercendo seu direito de voto, comparado a 51,5% em 2022.
As eleições foram convocadas após a renúncia do primeiro-ministro socialista, António Costa, em meio a alegações de corrupção. Os temas predominantes durante a campanha refletiram os desafios enfrentados pelo país, incluindo a crise habitacional, os baixos salários, a saúde precária e a percepção de corrupção generalizada por boa parte dos portugueses.
Portugal opera sob um sistema político semipresidencialista, onde o presidente, eleito pelo voto popular para um mandato de cinco anos, nomeia o primeiro-ministro geralmente com base no líder do partido mais votado nas eleições parlamentares, ou na coligação com o maior número de assentos na “Assembleia da República”, como é chamado o nome do parlamento portugues.
Um aviso importante: você sabia que a Revista Exílio perdeu todos os seus assinantes? Fomos censurados e agora precisamos de você. Assine um dos planos disponíveis em nosso Patreon CLICANDO AQUI!
O jornalismo independente não pode morrer!
O mundo está começando a acordar. Aqui parece q o pessoal é mais lento, rs
Penso que a direita desperta no mundo todo graças a Internet que trouxe informações antes dominadas 100% pelas oligarquias da imprensa esquerdista mundial.
Ou será que estou enganada?