Petrolão: STF solta corruPTo, EUA condena
Decisão judicial nos EUA contra corrupção na Petrobras destaca impunidade do STF no Brasil.
Uma recente decisão da Justiça dos Estados Unidos em relação à multinacional sueca Trafigura, especializada em commodities, levantou questões sobre a impunidade no Brasil, conforme destacado por jornais nesta quinta-feira, 11.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) impôs uma multa de US$ 127 milhões à Trafigura para encerrar um processo relacionado a atos de corrupção admitidos pela própria empresa. Essa decisão reacendeu o debate sobre a falta de responsabilização no Brasil, onde o processo contra a Trafigura está suspenso há dois anos.
Jornais mencionam o período de 2003 a 2014, abrangendo desde o início do corrupto governo Lula até o surgimento da Operação Lava Jato, que abalou as estruturas políticas do país. Durante esses anos, a Trafigura teria pago propinas a um executivo da Petrobras ligados ao PT para facilitar a venda de petróleo brasileiro.
Segundo os jornais, cada barril de petróleo vendido resultava em um pagamento de 20 centavos de dólar ao gerente de Comércio Externo de Óleos Combustíveis da Petrobras. Esse esquema movimentou milhões de reais em desvios e contribuiu para o cenário de corrupção envolvendo a Petrobras.
Enquanto nos EUA, o Departamento de Justiça concluiu que a Trafigura subornou funcionários do governo brasileiro entre 2003 e 2014, no Brasil o processo contra a empresa está parado depois de decisões recentes do STF. Os jornais destacam a suspensão do caso e observa que casos semelhantes, como os envolvendo a Operação Vaza Jato, também enfrentam obstáculos no sistema judiciário brasileiro.
Os meios de notícias criticam a decisão do STF e as decisões individuais do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular provas de corrupção e multas impostas à Odebrecht. Essa decisão, segundo os jornais, gerou uma série de pedidos semelhantes de outros delatores e empresas, minando os esforços de combate à corrupção.
Os jornais ressaltam a importância de mecanismos de proteção para evitar futuros escândalos e destaca a necessidade de manter as regras de governança na Petrobras.
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E o chefe da quadrilha foi descondenado e é presidente do país.