Para esconder manipulação no relatório da PF, Moraes nega acesso ao depoimento de Mauro Cid pela 4ª vez
O acesso na íntegra é fundamental para que a defesa de Bolsonaro possa oficiar o STF sobre as fraudes e manipulação feita pelo delegado federal Fábio Shor no relatório das jóias.
Pela quarta vez, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o acesso da defesa de Jair Bolsonaro à íntegra da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
Fontes próximas ao ministro indicam que ele não descarta aplicar uma multa aos advogados de Bolsonaro por litigância de má-fé, devido à insistência em argumentos já rejeitados anteriormente.
No gabinete de Moraes, a avaliação interna é que a defesa de Bolsonaro já sabe que o pedido será negado, mas continua insistindo para usar a decisão como “munição” contra o STF nas redes sociais.
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Nas três negativas anteriores, Moraes argumentou que a delação de Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, permanece em sigilo e ainda não houve recebimento de denúncia. Esse cenário não mudou.
Segundo o ministro, a jurisprudência do STF prevê que, nesses casos, não há cerceamento de defesa: “O investigado não detém direito subjetivo a acessar informações associadas a diligências em curso ou em fase de deliberação.”
Moraes também afirmou que todos os outros elementos da investigação que podem ser acessados já foram liberados para a defesa de Bolsonaro..
Moraes tenta proteger o delegado federal que fraudou dados no relatório final das jóias
Nesta última quarta-feira (10/07), os advogados do ex-presidente solicitaram acesso “irrestrito” à delação de Cid. O pedido foi feito no âmbito do inquérito que investiga a participação de Bolsonaro em um esquema de venda ilegal de joias no exterior. O acesso na íntegra é fundamental para que a defesa de Bolsonaro possa oficiar o STF sobre as fraudes e manipulação feita pelo delegado federal Fábio Shor durante a produção do relatório final do caso das joias e Jair Bolsonaro.
Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF), junto com outras 11 pessoas, por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A delação de Cid foi considerada, pela própria PF, peça fundamental nas mais de 2 mil páginas do relatório. O relatório final da PF contém erros, fraudes de documentos, manipulação de dados e valores financeiros, edição e cortes de prints de conversas e até erros de tradução.
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Mostre-me o homem e eu (o Soberano) encontrarei seu crime!!
Frase atribuída a Lavrenti Beria — chefe da polícia secreta de Stálin.
Patife. Sei que chamar um verme desses de patife pouca ou nenhuma importância tem para ele. Mas tem para mim, é meu único meio de desabafar. Patife, patife, patife!!!