Nos bastidores, China incentiva Irã a atacar Israel
Enquanto o Irã enfrenta crescente pressão internacional para evitar represálias contra Israel, a China expressou apoio ao Irã dizendo que o país está em desvantagem e precisa agir rapidamente.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou em 11 de agosto que Pequim apoia firmemente o Irã na defesa de sua "soberania, segurança e dignidade nacional", conforme declarado pelo ministro interino dos Negócios Estrangeiros do Irã. Wang criticou o assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, ocorrido em Teerã, classificando o ato como uma violação da soberania iraniana e um risco à estabilidade regional.
Enquanto o Irã enfrenta crescente pressão internacional para evitar represálias contra Israel, após acusar o Estado judeu pelo ataque que matou Haniyeh em 31 de julho, a China, ao contrário, expressou publicamente apoio ao Irã.
O motivo por trás dessa postura chinesa pode estar na percepção de Pequim de que seu aliado, o Irã, está em desvantagem e precisa agir rapidamente.
O Hamas, considerado um braço do Irã, é visto por Pequim como um aliado estratégico. Embora o regime iraniano insista que não age como representante de outras nações, a China parece enxergar o Irã como uma extensão de sua influência.
Independentemente da visão de Teerã, a ofensiva de 7 de outubro contra Israel só foi possível com o apoio direto e indireto da China.
NOVIDADE no Terça Livre! Agora você pode doar via PIX
De maneira fácil, rápida e segura, agora você pode ajudar o Terça Livre com PIX
Apoie CLICANDO AQUI!
O suporte de Pequim ao Irã é evidenciado pela assistência econômica, essencial para a debilitada economia iraniana. No último ano, as exportações de petróleo bruto do Irã atingiram o maior nível em cinco anos, com cerca de 90% desse volume adquirido pela China, segundo a Kpler, uma empresa de pesquisa europeia. A alta demanda chinesa impulsionou o aumento da produção iraniana.
Além do apoio econômico, a China ofereceu proteção diplomática e propagandística para o ataque contra Israel. Um exemplo disso é a presença de conteúdo pró-Hamas nas redes sociais controladas por empresas chinesas, como o TikTok, onde 96,5% dos vídeos sobre o grupo são favoráveis.
Outro indício da aliança entre China e Irã é o contínuo fornecimento de armamentos chineses para o Irã e componentes para a produção de armas iranianas, como destacado por Jonathan Bass da InfraGlobal Partners. Bass, que conversou com líderes de Estados da Liga Árabe e do Conselho de Cooperação do Golfo, relatou preocupação crescente na região quanto ao fluxo de armas chinesas para o Irã e seus aliados, como Hamas, Hezbollah e os Houthis.
A estratégia chinesa no Oriente Médio evoluiu rapidamente nos últimos anos
Inicialmente, Pequim buscava manter boas relações com todas as partes envolvidas nos conflitos regionais, permanecendo neutra enquanto os Estados Unidos desempenhavam um papel ativo.
Essa postura permitiu à China ganhar influência, mas também a manteve como espectadora enquanto a administração Trump assinava os Acordos de Abraão, promovendo a paz entre Israel e países do Golfo e do Norte da África.
Em resposta, a China mediou dois acordos significativos: um em março do ano passado, entre Arábia Saudita e Irã, e outro em 23 de julho, quando conseguiu unir 14 facções palestinas, incluindo Hamas e Fatah, em um pacto de unidade assinado na capital chinesa.
No entanto, após a morte de Haniyeh, a aparente liderança chinesa nos eventos do Oriente Médio enfraqueceu. A ofensiva israelense e a mobilização militar dos Estados Unidos, incluindo o envio do Carrier Strike Group 3 e do submarino USS Georgia, reduziram a capacidade de Pequim de influenciar a região.
Embora a China tenha tentado preencher um vácuo deixado pelos Estados Unidos, seus esforços têm se mostrado insuficientes. Os acordos mediado por Pequim, especialmente entre Arábia Saudita e Irã, carecem de continuidade, e a Declaração de Pequim, que uniu facções palestinas, já se desfez após a morte de Haniyeh.
A China, ao promover o caos no Oriente Médio através de uma guerra por procuração, parece estar enfrentando um revés. Wang Yi, ao reafirmar o apoio chinês ao Irã em 11 de agosto, fez uma aposta arriscada ao incitar mais conflitos na região.
A China, ao que tudo indica, está apostando em uma escalada de conflitos na região mais turbulenta do mundo.
Faça o Terça Livre vencer todos os desafios! Para isso, vencemos mais uma barreira. Agora você pode doar, por meio de PIX, o valor que quiser para o Terça Livre voltar a ter um estúdio profissional e vários funcionários novamente. Só depende de você. Doe de forma prática, rápida e segura clicando no botão abaixo:
Link para você divulgar com seus amigos nossa ferramenta de recebimento de PIX: t.me/tercalivrepay_bot
Estou torcendo é pela briga.....Briguem, briguem, briguem.....
Vai na onda do chinês, vai. Israel acaba com o Irã.