Nikolas Ferreira: "Picanha virou pé de galinha e cerveja terá mais impostos!"
Deputado Nikolas Ferreira detona Reforma Tributária
Brasília, 16 de julho de 2024 – O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não poupou críticas à recente aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta o IBS e a CBS na tão polêmica reforma tributária. Em um artigo publicado no portal Gazeta do Povo, o parlamentar mineiro deixou claro seu descontentamento, afirmando que “a picanha virou pé de galinha e a cerveja terá mais impostos”.
Ferreira expressou sua indignação com o aumento de impostos que, segundo ele, pesará ainda mais no bolso dos brasileiros. “Se hoje temos um governo que aumenta suas despesas e entrega as contas públicas no vermelho, não é de se esperar que a conta chegue no colo da população”, declarou.
O deputado foi ainda mais longe, criticando diretamente o governo de Lula. “O governo Lula se preocupou mais em falar sobre eliminar valores dos benefícios sociais do que suprimir despesas”, disse ele. A polêmica declaração sobre o "pé de galinha" remete às falas do próprio presidente Lula (PT), que em junho declarou que “tem carne que é consumida só por gente de padrão alto e tem a carne que o povo consome todo dia – pé de frango, pescoço de frango, peito de frango”.
Durante uma entrevista ao UOL, Lula argumentou que na reforma tributária deveriam ser discutidos quais itens deveriam ser isentos de impostos, ressaltando que a carne popular não deveria ser taxada. “Não vamos taxar o frango, é o que o povo come todo dia”, afirmou.
Preço da picanha nas alturas
O preço da picanha, ícone do churrasco brasileiro, não para de subir. Segundo um levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA), o quilo da picanha subiu 2,45% no primeiro semestre deste ano, atingindo a marca de R$ 71. Em 2023, o preço era de R$ 69,30. Com o salário mínimo vigente de R$ 1.320, os brasileiros podem comprar 19,9 quilos de picanha atualmente, uma leve alta em comparação ao ano passado.
O auge do poder de compra do brasileiro em relação à picanha foi em 2019, durante o primeiro ano do governo Bolsonaro, quando o salário mínimo de R$ 998 permitia a compra de cerca de 23 quilos de picanha, cujo preço era de R$ 43,50.
Reforma Tributária em debate
As discussões sobre o preço da carne ganharam novo fôlego após a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do principal texto de regulamentação da reforma tributária do consumo. Um destaque do Partido Liberal (PL) garantiu alíquota zero para as proteínas animais, uma vitória para a bancada de oposição.
Apesar dos esforços do governo para capitalizar politicamente a isenção, críticos destacam que o próprio Ministério da Fazenda tentou barrar a proposta, mas sem sucesso. A guerra de narrativas continua, com Nikolas Ferreira e outros opositores prontos para denunciar qualquer movimento que, segundo eles, prejudique ainda mais o já combalido bolso do brasileiro.
E assim segue a novela da picanha no Brasil: promessas, preços altos e uma reforma tributária que promete mudar o jogo para pior.
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