Narcotraficante pede ao STF devolução de US$ 2 milhões apreendidos pela PRF
Apontado pelo MP como “megatraficante”, Ricardo Pancadão pediu devolução do dinheiro até com correção monetária
No mundo bizarro em que vivemos, onde criminosos são transformados em vítimas e o absurdo se torna o dia a dia, a história de Ricardo Cosme Silva dos Santos, mais conhecido por seu apelido digno de filme de ação, “Ricardo Pancadão”, é um desses contos que faria até o mais cético questionar: estamos mesmo na realidade? Pancadão, um nome que poderia muito bem adornar um herói de quadrinhos em vez de um megatraficante, acumulou mais de um século de prisão por suas façanhas no submundo do tráfico de drogas. Mas agora, ele quer que o Supremo Tribunal Federal do Brasil dance conforme sua música, autorizando a devolução de nada menos que 2 milhões de dólares americanos apreendidos pela lei.
Imagine só, dez anos atrás, as forças da ordem, em um raro momento de vitória contra o crime organizado, conseguiram pôr as mãos nesse tesouro ilícito. E hoje, o Pancadão, em um movimento que desafia a lógica, acredita que merece esse dinheiro de volta. Seu advogado, talvez com um semblante tão sério quanto possível, argumentou que o pobre traficante enfrenta problemas de saúde na prisão e precisa desse dinheiro, que ele insiste ser limpo, para custear seus tratamentos. Isso inclui as complicações de uma lesão intestinal provocada por um palito de dentes - sim, você ouviu certo - e uma apendicite.
A história se desdobra com o pedido de Pancadão para que seus milhões sejam não só devolvidos, mas corrigidos monetariamente, e depositados diretamente na conta do escritório de seu advogado. Um pedido que transforma a audácia em arte. Condenado a mais de 106 anos por crimes que incluem tráfico internacional de drogas e evasão de divisas, Pancadão agora busca a compaixão do STF, um pedido que foi parar nas mãos do ministro Gilmar Mendes, conhecido por seu histórico de decisões controversas.
Neste capítulo surreal da justiça brasileira, temos um traficante que engole palitos de dente, advogados que desafiam a realidade com seus pedidos e um sistema judicial que, por vezes, parece mais um palco de absurdos. Seja qual for o desfecho dessa saga, uma coisa é certa: em algum lugar ao longo do caminho, o senso comum se perdeu. E nós, observando de longe, podemos apenas nos perguntar: em que mundo estamos?
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Inacreditável a audácia e o cinismo do pleito desse criminoso. Revoltante !!!!!!
Judiciário com moral abaixo de fiofó de cachorro.