Nações Latino-Americanas pedem fim da repressão na Venezuela
Cinco países da América Latina exigem fim da repressão política na Venezuela, menos o Brasil
Na sexta-feira, 19 de julho, Argentina, Costa Rica, Guatemala, Paraguai e Uruguai exigiram conjuntamente que o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, cessasse imediatamente o assédio, a perseguição e a repressão aos opositores políticos. Este apelo unificado marca uma posição significativa contra a administração de Maduro, especialmente em um ano de eleições críticas para a região.
A coalizão também pediu a libertação de todos os presos políticos e a concessão de passagem segura para membros da campanha de oposição que estão abrigados na embaixada da Argentina em Caracas desde abril. Esta ação coletiva destaca um crescente descontentamento internacional com o tratamento da dissidência política na Venezuela.
“Exigimos o fim imediato do assédio, perseguição e repressão contra ativistas políticos e sociais da oposição, bem como a libertação de todos os presos políticos”, declararam os governos em um comunicado conjunto.
As nações latino-americanas expressaram profunda preocupação com as próximas eleições presidenciais venezuelanas, agendadas para 28 de julho. A corrida verá Nicolás Maduro enfrentando o candidato da oposição Edmundo González Urrutia, que conta com o apoio de María Corina Machado. Machado, outrora uma das principais candidatas nas pesquisas, foi desqualificada para concorrer.
As tensões estão altas com o surgimento de alegações de sabotagem eleitoral. Maduro acusou o presidente argentino Javier Milei de interferência, acusações que o representante de Milei, Manuel Adorni, negou veementemente, destacando preocupações sobre a falta de processos democráticos na Venezuela.
Em meio à tensão eleitoral, a oposição enfrenta repressão crescente. María Corina Machado relatou recentemente a prisão de seu chefe de segurança, uma das muitas detenções que têm perturbado sua equipe e intensificado as críticas internacionais ao regime de Maduro.
A situação na Venezuela destaca o desafio de avançar para um governo que realmente respeite os direitos humanos e políticos. Espera-se que a comunidade global monitore de perto as eleições, pronta para agir para garantir que a democracia na Venezuela se torne uma realidade e não apenas uma promessa.
Postei novamente sem meu comentário e fui, novamente, censurada.
Postei no Facebook com o título “lula ficou de fora, lógico” e o Facebook removeu minha postagem.