MP Eleitoral pede suspensão da candidatura de Pablo Marçal por suposto abuso de poder econômico
Ação do Ministério Público alega que candidato do PRTB impulsiona conteúdos de campanha nas redes sociais mediante pagamentos
O Ministério Público Eleitoral (MP) protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, pedindo a suspensão do registro de candidatura e a inelegibilidade por oito anos do empresário Pablo Marçal (PRTB), que concorre à Prefeitura de São Paulo. A ação inclui um pedido de quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas de Marçal, sob a suspeita de abuso de poder econômico durante sua campanha.
Segundo o MP, a investigação baseia-se em alegações de que Marçal teria efetuado pagamentos desde a pré-campanha para impulsionar seus conteúdos nas redes sociais, prática vedada pela legislação eleitoral. A acusação destaca que Marçal estaria utilizando uma estratégia indireta, incentivando "cabos eleitorais" e "simpatizantes" a disseminarem suas mensagens eleitorais em troca de promessas de pagamento, sem que tais gastos sejam devidamente declarados ou contabilizados.
O MP alega que essa prática desequilibra o processo eleitoral, uma vez que os gastos não são transparentes nem submetidos à fiscalização da Justiça Eleitoral, o que configura abuso de poder econômico. Ainda de acordo com o órgão, durante a pré-campanha é permitido discutir política e temas de interesse comunitário, desde que não haja gastos excessivos ou à margem da contabilização oficial.
Em resposta, Pablo Marçal negou as acusações, afirmando: “Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!”
O MP, no entanto, mantém sua posição de que os atos de Marçal configuram abuso de poder econômico, ressaltando que o uso de recursos não declarados durante a pré-campanha é ilícito e prejudica a lisura do pleito eleitoral. A decisão sobre a ação do MP ainda depende do julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
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E aquele evento do Boulos com o Lula em Itaquera? Nitidamente campanha antecipada (até pagaram uma multa).
A esquerda é aquele menino dono da bola que, quando está perdendo, para o jogo e leva a bola pra casa.