O ministro do STF, Dias Toffoli, autorizou um inquérito contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) para investigar possíveis irregularidades relacionadas a uma delação premiada que ele negociou enquanto era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. A decisão de Toffoli, divulgada pela Globonews e confirmada pela Agência Brasil, atendeu a um pedido da PGR, baseado em investigações da PF que sugeriam aprofundar as investigações sobre as declarações de Tony Garcia, empresário e ex-deputado estadual do Paraná.
O caso envolve um acordo de colaboração de 2004 de Garcia, detido pela PF por gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi, antes da Operação Lava Jato. Garcia alegou ter sido coagido por Moro a gravar investigados e coletar provas contra políticos, principalmente do PT. Em depoimento à PF autorizado por Toffoli, Garcia relatou supostas chantagens a Gabriela Hardt, que substituiu Moro na 13ª Vara, e estas alegações chegaram ao Supremo por decisão do juiz Eduardo Appio.
A PF, após ouvir Garcia, relatou uma narrativa “longa, detalhista e por vezes confusa” envolvendo atos potencialmente criminosos na Lava Jato. A PGR mencionou no pedido de inquérito que os relatos de Garcia sugerem um desvio nas decisões da Lava Jato, indicando possíveis crimes de concussão, fraude processual, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Moro, em nota, disse que sua defesa ainda não acessou o processo e negou irregularidades, assim como negou as acusações de Garcia, incluindo a afirmação de que ele não cometeu crimes no Consórcio Garibaldi. Impossível não lembrar de quando Moro paparicou Moraes e foi completamente ignorado.
A soberba precede a ruína...
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