Moraes proíbe Bolsonaro e Heleno de ir a eventos das Forças Armadas
Medida foi tomada em ato de medo: Moraes teme que Bolsonaro e Heleno ganhem apoio da tropa.
Se a alta cúpula está completamente dominada por Moraes, o mesmo não ocorre nas patentes baixas, onde o apoio a Bolsonaro e Heleno é quase unânime. Não é de hoje que os rumores de uma desobediência generalizada dos militares abaixo das altas patentes pode surgir a qualquer momento.
Ciente disso, o psicopata Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras vítimas envolvidas na narrativa da suposta “tentativa de golpe” investigada pela Gestapo Federal de participar de eventos nas Forças Armadas e no Ministério da Defesa.
A decisão de Moraes é da ontem (7) e tem como alvo Bolsonaro e militares como os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sergio Nogueira (Defesa).
Também estão entre os intimados sobre a proibição o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
O medo de Moraes também reside nas Polícias Militares
De acordo com Moraes, eles estão proibidos de participar de “cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares”.
O psicopata estipulou até uma descabida multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento da medida imposta.
Além de informar os alvos da decisão, Moraes também comunicou ao Ministério da Defesa e aos comandos das Forças Armadas a proibição.
A decisão foi dentro da perseguição sobre as tratativas por um suposto “golpe de Estado” arquitetada dentro do inconstitucional “inquérito das milícias digitais”.
“Após os ajustes, Jair Bolsonaro teria convocado os comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas”, diz trecho do relatório sem apresentar qualquer crime.
Na ridícula decisão que autorizou a operação da Gestapo Federal no último dia 8 de fevereiro, Moraes disse que as mensagens e provas “sinalizam que o então presidente Jair Messias Bolsonaro estava redigindo e ajustando o decreto e já buscando o respaldo do general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira (há registros de que este último esteve no Palácio do Planalto em 9/12/2022), tudo a demonstrar que atos executórios para um golpe de Estado estavam em andamento”.
Na visão dos agentes da Gestapo Federal, a discussão de “planos golpistas” por Bolsonaro e aliados não foi um fato isolado. Ela — continua a narrativa mentirosa, decorre — avalia a polícia, de uma estratégia anterior do ex-presidente de colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral, lançando dúvidas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, algo que foi feito por vários políticos de esquerda que jamais foram perseguidos por isso.
Com essa decisão, Moraes demonstra claramente que teme ver policiais militares e demais membros das Forças Armadas que não estão no topo das instituições revoltando-se com tanto abuso de autoridade. Deveria Moraes temer uma rebelião generalizada em todo o país?
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