Moraes manda prender idoso de 68 anos com câncer avançado e durante tratamento

O idoso Jaime Junkes faz tratamento de câncer avançado e, conforme a defesa, “padece de miocardiopatia dilatada, problemas no coração, hipotireoidismo, embolia pulmonar e sequelas da covid-19 longa”.

Na última terça-feira (21/05), o senhor Jaime Junkes, professor aposentado de 68 anos, foi preso pela Gestapo Federal de Moraes (PF) por determinação do Tirano do STF, o ministro Alexandre de Moraes, em razão das manifestações do dia 8 de janeiro. Jaime Junkes foi levado ao Centro Integrado de Triagem de Londrina (PR). Ele foi condenado a 14 anos pelo STF de maneira ilegal, mas ainda aguarda a análise de recursos que estão pendentes na Corte.

A defesa do idoso Jaime Junkes apresentou provas e diversos argumentos ao STF, em uma ação datada de 26 de março, afirmando que não existe provas de que o idoso cometeu atos de vandalismo durante o protesto. Junkes foi detido na área externa do Palácio do Planalto ao se distanciar de gás lacrimogêneo lançados de helicópteros nas mediações da praça dos Três Poderes onde o idoso se encontrava.

Nos embargos de declaração, a defesa destacou a delicada condição de saúde de Jaime Junkes, que tem 68 anos: “O requerente padece de miocardiopatia dilatada, diversos problemas no coração, hipotireoidismo, embolia pulmonar e sequelas da covid-19 longa”. Além disso, Junkes enfrenta um câncer de próstata em estágio avançado e usa uma sonda.

Os advogados afirmam que Junkes não descumpriu as medidas cautelares desde que obteve liberdade condicional em 22 de novembro de 2023. Alexandre de Moraes concedeu a liberdade em meio à comoção pela morte de Clezão, que sofreu um mal súbito dentro de sua cela na Papuda.

A defesa de Junkes declarou aos jornais que acredita que a decisão de Alexandre de Moraes (STF) foi “fundada no receio de fuga, uma vez que outros fugiram”. Em 14 de maio, um dia antes de novo mandato de prisão de Junkes ser emitida, o portal UOL, jornal membro do consórcio da grande mídia de recebe dinheiro público do governo do Lula, publicou uma reportagem mencionando nomes de inocentes do dia 8 de janeiro que teriam buscado refúgio político em outros países.

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