Moraes dá à defesa de Tagliaferro acesso aos autos da investigação
Moraes permitiu que a PF forneça cópias dos elementos de provas já documentados ao advogado de Eduardo Tagliaferro.
BRASÍLIA - O ministro Alexandre de Moraes autorizou que a defesa de Tagliaferro, representada pelo advogado Eduardo Kuntz, tenha acesso aos autos da investigação, permitindo à Polícia Federal fornecer cópias dos elementos de prova já documentados.
O advogado de Tagliaferro, Eduardo Kuntz, afirmou ter sido surpreendido pela abertura da investigação e pela convocação de seu cliente para o depoimento, solicitando "acesso total e irrestrito aos elementos de informação" que sustentam o procedimento.
Kuntz também representa outros ex-assessores de Jair Bolsonaro, que são alvo de investigações conduzidas pela Polícia Federal sob relatoria de Moraes.
O celular de Tagliaferro foi apreendido e lacrado pela Polícia Civil de São Paulo em maio do ano passado, após ele ter sido detido por suspeita de violência doméstica.
Moraes abriu um inquérito nesta segunda-feira (19), segundo dados do STF, para investigar a origem de um possível vazamento criminoso das mensagens entre seus auxiliares na Suprema Corte e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em sua decisão, assinada nesta quarta-feira (21), o ministro menciona a Polícia Civil de São Paulo.
O inquérito foi instaurado em sigilo após o jornal Folha de S.Paulo divulgar que o gabinete de Moraes ordenou a produção de relatórios pelo TSE, por meio de mensagens não oficiais.
O objetivo dos relatórios era dar fundamentações e justificativas para as decisões contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das fake news conduzido pelo STF em 2022.
Como parte da investigação dos vazamentos, a Polícia Federal intimou Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, para prestar depoimento nesta quinta-feira (22) em São Paulo.
Segundo Moraes, o motivo da investigação seria para apurar "possível origem criminosa de conversas pelo aplicativo de WhatsApp entre servidores lotados no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral."
Ele mencionou ainda que, após a publicação das reportagens pela Folha de S.Paulo, surgiram notícias nas redes sociais ligando o acesso a essas mensagens a um possível vazamento de dados dentro da Polícia Civil de São Paulo.
Em resposta às primeiras reportagens, divulgadas em 14 de agosto, Moraes afirmou durante uma sessão plenária no STF que "nenhuma das matérias preocupa meu gabinete, me preocupa, ou a lisura dos procedimentos," assegurando que tudo estava devidamente documentado.
Mas as últimas mensagens divulgadas pela Folha nesta quarta (21) desmentem a defesa de Alexandre de Moraes.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o decano Gilmar Mendes também expressaram apoio a Moraes.
Como sempre, a justiça brasileira parece estar mais preocupada com o vazamento das mensagens do que com o conteúdo que comprova irregularidades graves nos já ilegais inquéritos de Alexandre de Moraes.
Por tudo que foi visto até agora, todos os inquéritos, que nem sequer deveriam existir, devem ser anulados e Alexandre de Moraes precisa impichado por abuso de poder.
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