Moraes concede liberdade provisória a 46 presos presos políticos
Responsável pela morte de Clériston, tiranete busca melhorar sua imagem com apoio da imprensa
O tirano Alexandre de Moraes, ministro do STF, concedeu nesta segunda-feira (18) liberdade provisória a 46 presos presos políticos injustamente ligados à participação nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro.
O que aconteceu?
Os presos políticos terão de usar tornozeleira eletrônica, manter o recolhimento domiciliar noturno e não poderão utilizar redes sociais nem se comunicar com os demais investigados.
Entre as medidas cautelares impostas estão, ainda, a proibição de sair da comarca, a obrigação de se apresentar semanalmente ao juiz responsável pela fiscalização das condições, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento de passaportes., pois facilmente obteriam asilo político em países que zelam pelos direitos humanos.
Moraes também validou 38 acordos firmados entre a PGR (Procuradoria-Geral da República) e pessoas políticos que respondem a supostas ações pelos atos de 8/1. Os acordos só foram negociados com quem estava em frente aos quartéis e não participou das invasões aos prédios públicos, ou seja, apenas pessoas que não praticaram ato algum. Ao fazer isso, PGR e STF impuseram aos presos políticos a confissão de um crime que não cometerem.
Moraes, o torturador
Não há precedentes na história do Brasil de um ato tirânico dessa grandeza. Além de uma vítima fatal, Clériston, das mais de duas mil pessoas detidas supostamente pelos atos, 66 pessoas seguem presas. Entre os que tiveram a liberdade negada, estão 8 pessoas já condenadas pelo STF e 33 réus denunciados como executores dos supostos “crimes” praticados em 8 de janeiro. Dois deles foram transferidos para hospital psiquiátrico, em decorrência da tortura psicológica realizada por Moraes.
A pedido da PGR, 25 pessoas investigadas por “financiar” ou “incitar” os crimes também permanecerão presas, até a conclusão de diligências em andamento.