Milei e Bolsonaro encerram CPAC Brasil 2024 em dia histórico

No palco, Milei estava acompanhado pelo Bolsonaro, pelo governador catarinense Jorginho Mello (PL), pelo senador Jorge Seif (PL-SC) e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O presidente da Argentina, Javier Milei, encerrou neste domingo (07/07) a quinta edição da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), em Balneário Camboriú, Santa Catarina, junto de Jair Bolsonaro.

No palco, Milei estava acompanhado pelo Bolsonaro, pelo governador catarinense Jorginho Mello (PL), pelo senador Jorge Seif (PL-SC) e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), organizadores do evento.

A irmã de Milei, Karina Milei, secretária-geral do governo argentino, o porta-voz Manuel Adorni e o ministro da Defesa, Luis Alfonso Petri, também estavam presentes, acompanhando o discurso ao lado dos políticos brasileiros.

Milei foi recebido com gritos de “Viva la liberdade, cara…”. Ele cumprimentou Bolsonaro, agradeceu Eduardo Bolsonaro pela recepção e disse que se sentia em casa, mencionando que é “sempre um prazer estar entre amigos”.

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Durante seu discurso, Milei criticou os governos socialistas dos últimos 20 anos na América Latina, sem mencionar diretamente Lula, presidente proclamado leito pelo TSE em 2024 depois de um processo eleitoral fraudulento e sem contagem pública de votos.

Em sua primeira viagem ao Brasil desde que foi eleito, o presidente argentino afirmou que Jair Bolsonaro é vítima de uma perseguição judicial no país e que a liberdade de expressão está sendo questionada em grandes potências mundiais. Para Milei, a “liberdade de expressão, valor fundamental da democracia, se encontra questionada nas principais potências do mundo sob a desculpa de não ferir a sensibilidade de ninguém, ou a suposição de direitos de algumas minorias ruidosas”. Ele comentou que é cada vez mais frequente ver países que supostamente respeitavam os princípios democráticos cometendo aberrações em termos de liberdade de expressão e censura.

Em diversos momentos, o presidente argentino destacou que muitos veem esses conceitos como abstratos, mas que “o que lamentavelmente começa a ocorrer hoje no Brasil” é preocupante.

Milei usou seu discurso para criticar os “governos socialistas” dos últimos 20 anos na América Latina, afirmando que o único interesse dessas administrações é o “poder pelo poder”. “Esses governos constituem uma receita para o desastre econômico, social, político e cultural”, disse. Ele citou Cuba, Nicarágua e Venezuela como exemplos, classificando as gestões desses países como “ditaduras sanguinárias”. Ainda comentou que Bolsonaro sofre uma perseguição judicial no Brasil.

O presidente argentino encerrou o discurso com três gritos de “Viva a liberdade, cara”, abraçou e deu as mãos a Bolsonaro antes de deixar o palco e seguir para o aeroporto.

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