META parece ter mudado durante as eleições americanas
Instagram deixou de barrar 93% do conteúdo que antes chamava de "discurso de ódio"
Recentemente, um estudo revelou que o Instagram deixou de barrar 93% dos discursos de ódio direcionados a políticos americanos, segundo dados reportados pela Folha de S.Paulo. Este dado sublinha um problema crucial que afeta a forma como a liberdade de expressão é gerida nas redes sociais.
A pesquisa demonstra que, apesar dos esforços das plataformas para moderar o conteúdo, uma quantidade significativa de discurso de ódio ainda escapa à filtragem. Este fenômeno ilustra um dilema importante: a dificuldade em equilibrar a moderação de conteúdos prejudiciais com a manutenção da liberdade de expressão, um pilar fundamental das democracias modernas.
O impacto dessa falha na moderação vai além da exposição de figuras públicas a ataques, refletindo uma questão mais ampla sobre a capacidade das plataformas digitais de garantir um ambiente saudável para o debate livre. O estudo revela que, enquanto as redes sociais desempenham um papel crítico na comunicação e na formação de opinião, a sobrecarga de moderação pode comprometer a liberdade de expressão e a diversidade de opiniões.
Além disso, a incapacidade de conter discursos de ódio pode ter efeitos prejudiciais na confiança pública nas instituições e na integridade das discussões políticas. É essencial, portanto, que as plataformas e os reguladores busquem soluções que não apenas aumentem a eficácia na moderação de conteúdos prejudiciais, mas também protejam a liberdade de expressão, assegurando um equilíbrio justo e respeitoso para todas as vozes.
À medida que as redes sociais se tornam cada vez mais influentes, o debate sobre a liberdade de expressão e a moderação de conteúdo precisa avançar. Encontrar um meio-termo que permita a expressão livre e, ao mesmo tempo, previna abusos e incitação ao ódio é uma responsabilidade vital para a saúde das democracias contemporâneas.
A mudança de postura da META
A Meta, empresa responsável por plataformas como Facebook e Instagram, tem demonstrado uma postura mais aberta e menos rigorosa em relação à moderação de conteúdo, especialmente à medida que se aproxima o ciclo eleitoral de 2024. Essa mudança representa um retrocesso positivo em suas práticas anteriores, que eram criticadas por muitos como censura excessiva.
Nos últimos anos, a Meta reduziu o número de moderadores de conteúdo, incluindo aqueles responsáveis por monitorar a integridade eleitoral, e diminuiu o uso de certas ferramentas que antes rastreavam e restringiam conteúdos considerados problemáticos. Essas ações refletem uma resposta às demandas por mais liberdade de expressão nas plataformas, o que está em linha com uma tendência mais ampla da indústria de redes sociais.
Além disso, a Meta está ajustando sua abordagem em relação a conteúdos gerados por inteligência artificial em anúncios políticos, mantendo uma postura que favorece menos intervenção e mais transparência. Essa decisão é vista como um passo em direção a um ambiente digital onde os usuários têm mais liberdade para expressar suas opiniões sem o medo de censura ou restrições injustificadas.
Em suma, a Meta está recuando em algumas de suas práticas mais restritivas, optando por um caminho que equilibra a proteção contra abusos com a preservação da liberdade de expressão, algo que muitos usuários vinham pedindo há tempos. Essa mudança é um reconhecimento da importância de garantir que as plataformas permaneçam espaços de diálogo aberto e diversificado, especialmente em um momento tão crucial como o período eleitoral.
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Estou enfrentando problemas com a META hoje.
Tentaram entrar na minha conta no Facebook de um celular da Bahia. Minha conta foi bloqueada e tive que alterar a senha. Depois disto bloquearam novamente a minha conta no Facebook e me excluíram do Messenger.
Não sei se foi a própria empresa ou o intruso da Bahia.
Tempos de ditadura.
Não foi ele que se disse emocionado com a atitude do Trump no episódio do atentado?