Mark Zuckerberg reconhece erro em ceder à pressão do governo Biden para censurar conteúdos sobre COVID-19
Em carta, Mark Zuckerberg reconhece erro em ceder à pressão do governo Biden para censurar conteúdos sobre COVID-19 e suspende financiamento aos Democratas nas próximas eleições
Em uma carta surpreendente ao presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, expressou profundo arrependimento por ceder à pressão do governo Biden para censurar conteúdos relacionados à COVID-19 em 2021.
No documento, Zuckerberg admite que a Meta deveria ter adotado uma postura mais firme contra as tentativas de censura impulsionadas pela administração Biden. Ele revelou que a Casa Branca fez diversas solicitações para que a empresa removesse conteúdos sobre a COVID-19, incluindo postagens de humor e sátira, o que gerou insatisfação entre os funcionários da Meta.
Zuckerberg classificou a pressão exercida pelo governo Biden como "errada" e afirmou que a empresa irá resistir a esforços semelhantes no futuro, reforçando seu compromisso com a liberdade de expressão.
Em um movimento político significativo, Zuckerberg anunciou que, nesta temporada eleitoral [eleições 2024], não fará contribuições financeiras para candidatos do Partido Democrata, uma decisão que marca uma mudança notável em sua postura anterior.
Meta revela pressão governamental: estamos à beira de uma crise de liberdade de expressão?
Em uma carta surpreendente ao Congresso dos Estados Unidos, a Meta, empresa controladora do Facebook, revelou detalhes alarmantes sobre as pressões que sofreu do governo Biden para censurar conteúdos específicos em suas plataformas. O documento, endereçado ao presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, Jim Jordan, foi publicado em 26 de agosto de 2024, e levanta preocupações graves sobre a interferência governamental nas redes sociais e o futuro da liberdade de expressão.
Segundo a Meta, em 2021, altos funcionários da administração Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram a empresa repetidamente para remover conteúdos relacionados à COVID-19. Essas pressões, conforme descritas na carta, não se limitaram apenas a informações médicas ou científicas, mas também se estenderam a humor e sátira — formas tradicionais e vitais de discurso público e crítica social.
A carta destaca que a Meta resistiu em vários momentos, mas, inevitavelmente, cedeu em alguns casos. Mark Zuckerberg, fundador da empresa, admitiu que, em retrospectiva, certas decisões de remoção de conteúdo foram equivocadas. Ele expressou arrependimento por não ter sido mais vocal em sua oposição à interferência governamental na época.
O mais assustador é o reconhecimento da Meta de que essas pressões levaram a empresa a tomar decisões que hoje são vistas como comprometedoras para seus próprios padrões de moderação de conteúdo. Isso abre um precedente perigoso, onde uma administração pode, através de pressões diretas, influenciar o que pode ou não ser discutido publicamente, limitando assim o espectro de informações e opiniões disponíveis ao público.
Além disso, a Meta revelou que, em outra situação, o FBI a alertou sobre uma possível campanha de desinformação russa relacionada à família Biden antes das eleições de 2020. Baseando-se nesses alertas, a empresa temporariamente rebaixou a visibilidade de uma matéria do New York Post que detalhava alegações de corrupção envolvendo Joe Biden e sua família. Mais tarde, ficou claro que a história não era desinformação russa, e a Meta reconheceu que não deveria ter relegado o conteúdo.
Essas revelações não apenas colocam em dúvida a integridade das decisões tomadas pela Meta sob pressão, mas também expõem um cenário aterrorizante em que grandes corporações de tecnologia podem se tornar ferramentas de manipulação governamental. A censura imposta pela administração Biden — uma administração que se apresentou como defensora das liberdades individuais — agora parece ser uma ameaça real à liberdade de expressão.
Como sociedade, precisamos refletir profundamente sobre as implicações dessa carta. Estamos à beira de uma crise de liberdade de expressão? Até que ponto podemos confiar que as plataformas online, que hoje em dia desempenham um papel central no debate público, resistam à influência governamental? E, o mais importante, como podemos garantir que o direito de falar, debater e criticar não seja sufocado por aqueles que detêm o poder?
O futuro da liberdade de expressão depende das respostas a essas perguntas. E a revelação da Meta deve servir como um alerta: a liberdade não pode ser sacrificada em nome de conveniências políticas, e a vigilância deve ser constante para que os direitos fundamentais sejam preservados.
Segue a tradução da carta abaixo:
Meta
1 Hacker Way
Menlo Park, CA 94025
Estados Unidos
26 de agosto de 2024
O Honorável Jim Jordan
Presidente
Comitê Judiciário
Câmara dos Representantes dos Estados Unidos
2138 Rayburn House Office Building
Washington, D.C. 20515
Presidente Jordan:
Agradeço o interesse do Comitê na moderação de conteúdo em plataformas online. Como você sabe, a Meta produziu milhares de documentos como parte de sua investigação e disponibilizou uma dúzia de funcionários para entrevistas transcritas. Além de nossa cooperação com sua investigação, fico feliz pela oportunidade de compartilhar o que aprendi com esse processo.
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Há muita discussão atualmente sobre como o governo dos EUA interage com empresas como a Meta, e quero deixar clara a nossa posição. Nossas plataformas são para todos - estamos aqui para promover a liberdade de expressão e ajudar as pessoas a se conectarem de forma segura e protegida. Como parte disso, regularmente ouvimos governos ao redor do mundo e outros com preocupações variadas sobre discurso público e segurança pública.
Em 2021, altos funcionários da administração Biden, incluindo a Casa Branca, repetidamente pressionaram nossas equipes para censurar certos conteúdos sobre COVID-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com nossas equipes quando não concordávamos. Em última análise, foi nossa decisão se retiraríamos o conteúdo ou não, e tomamos nossas próprias decisões, incluindo as relacionadas à COVID-19 que fizemos em nossa fiscalização após essa pressão. Acredito que a pressão do governo foi errada, e lamento que não tenhamos nos manifestado mais enfaticamente na época. Também acho que tomamos algumas decisões que, com o benefício de uma visão retrospectiva e novas informações, não tomaríamos hoje. Como disse às nossas equipes na época, acredito fortemente que não devemos comprometer nossos padrões de conteúdo devido à pressão de qualquer administração em qualquer direção - e estamos prontos para reagir se algo assim acontecer novamente.
Em uma situação separada, o FBI nos alertou sobre uma possível operação de desinformação russa envolvendo a família Biden e a Burisma nos meses que antecederam a eleição de 2020. Naquele outono, quando vimos uma história do New York Post sobre alegações de corrupção envolvendo o então candidato presidencial democrata Joe Biden e sua família, enviamos essa história para verificadores de fatos para revisão e temporariamente a relegamos enquanto aguardávamos uma resposta. Já ficou claro que a reportagem não era desinformação russa e, em retrospectiva, não deveríamos ter relegado a história. Mudamos nossas políticas e processos para garantir que isso não aconteça novamente - por exemplo, não relegamos temporariamente as coisas nos EUA enquanto aguardamos verificadores de fatos.
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O interessante é que o estrago está feito. Ainda hoje, tanto aqui nos EUA, tanto no resto do mundo, existem pessoas que usam máscaras faciais achando que isso lhe dá alguma proteção contra vírus... Existem pessoas que tomaram as vacinas contra o covid19 e sei lá quantas doses de reforço e ainda acreditam que essas vacinas foram e são de alguma forma benéficas, apesar de que os dados estatísticos presente em relatórios espalhados pelo mundo inteiro demonstram uma forte relação entre a vacina e aumento e vulnerabilidade não somente com o covid, mas também com outras doenças como câncer, problemas cardio-vasculares e etc. E a maioria da população está pronta para tomar a vacina da gripe anualmente sem saber que essas vacinas agora (muitas delas) são uma dose conjunta de gripe e covid.
SERÁ QUE ESSE SUJEITO VAI MANTER A PALAVRA?