Lula já conta com “reeleição” em 2026 e quer Janja em 2030
Partido dos Trabalhadores é o Partido de Lula e o caminho está traçado
Dentro dos corredores do Palácio do Planalto, há um burburinho que não pode ser ignorado: Lula já escolheu seu sucessor e, surpreendentemente, não é Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, nem Gleisi Hoffmann, a presidente do PT. Em uma jogada política digna de uma série de TV, a primeira-dama Janja Lula da Silva surge como a escolhida.
Agora, deixem-me ser claro: essa escolha é um reflexo perfeito do modus operandi da esquerda, onde as relações pessoais e o simbolismo muitas vezes ofuscam a competência e a experiência política. Vejamos os fatos: na semana passada, Haddad, em entrevista ao jornal O Globo, trouxe à tona a necessidade do PT de pensar em um novo líder para além de 2026, quando Lula buscará um quarto mandato. Mas é 2030 que realmente importa aqui.
Haddad, que já trocou farpas com Gleisi sobre a política fiscal do PT, parece estar fora do jogo. A disputa interna para determinar quem será o herdeiro do legado de Lula tem sido intensa, mas Janja está emergindo como uma figura central, apesar de sua falta de experiência política convencional.
É importante notar que Janja não é uma mera espectadora. Ela manifestou claramente suas ambições políticas e Lula, em uma manobra astuta, tem usado isso a seu favor. Ao atribuir a Janja um papel decisivo no episódio do 8 de janeiro, onde ela supostamente o dissuadiu de decretar uma GLO, Lula simbolicamente iniciou a transição de poder para sua esposa. Este é o primeiro passo de um processo que, sem dúvida, será longo e cheio de manobras políticas.
Essa tendência é confirmada pelo PT, onde a crescente visibilidade de Janja e seu envolvimento mais intenso nas ações do Executivo sinalizam que nem Haddad nem Gleisi são as opções de Lula para o futuro do partido. Em política, seis anos podem parecer uma eternidade, mas as ações de hoje semeiam o cenário político de amanhã.
É evidente que Lula está buscando uma solução "caseira" para sua sucessão, uma jogada que é, ao mesmo tempo, ousada e reveladora. O que isso diz sobre a dinâmica do poder dentro do PT e, mais amplamente, sobre a política brasileira? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: o xadrez político nunca é simples, especialmente quando se trata do PT.
Na história da América Latina e do Caribe, houve alguns casos notáveis de esposas ou primeiras-damas que ascenderam à presidência ou desempenharam papéis políticos significativos após seus maridos revolucionários. Alguns exemplos notáveis incluem:
1. Isabel Perón (Argentina): Isabel, a terceira esposa do presidente Juan Domingo Perón, tornou-se presidente da Argentina após a morte de seu marido em 1974. Ela foi a primeira mulher a se tornar presidente na América Latina.
2. Eva Perón (Argentina): Embora nunca tenha sido presidente, Eva Perón, a segunda esposa de Juan Domingo Perón, teve um papel político muito influente na Argentina. Ela foi uma figura chave no movimento peronista e exerceu grande influência durante o primeiro mandato de seu marido.
2. Violeta Chamorro (Nicarágua): Violeta Chamorro tornou-se presidente da Nicarágua em 1990, após a morte de seu marido, Pedro Joaquín Chamorro, um conhecido editor e crítico de Somoza. Sua eleição foi orquestrada como um movimento para a “paz e a reconciliação” no país após anos de conflito.
4. Cristina Fernández de Kirchner (Argentina): Cristina Fernández sucedeu seu marido, Néstor Kirchner, como presidente da Argentina em 2007. Ela foi eleita e teve seu próprio mandato político, mas sua ascensão foi facilitada pela popularidade e influência política de seu marido, os dois socialistas e membros do Foro de São Paulo.
Misericórdia, não merecemos isso. Essa mulher é escória da escória.
Tenho muita admiração pelo seu trabalho no momento estou sem condições de contribuir o faço é sempre propagar sua luta