Lula e Maduro: Aliança autoritária que ignora a vontade do povo
Ex-líderes mundiais demandam que Lula abandone sua cumplicidade com o regime tirânico de Maduro e defenda a democracia na Venezuela. A inação do presidente brasileiro apenas fortalece a tirania
Em uma carta direta e contundente enviada nesta segunda-feira (5) ao comunista Luiz Inácio Lula da Silva, 30 ex-chefes de Estado e de governo da Espanha e de países da América Latina se uniram para exigir que Lula reafirme seu compromisso com a democracia na Venezuela. Este chamado vem em um momento crucial, quando o Brasil parece se alinhar cada vez mais com regimes autoritários como o de Nicolás Maduro, na Venezuela.
Os signatários, todos membros da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (IDEA), incluem pesos pesados como Mauricio Macri, da Argentina, Ivan Duque, da Colômbia, e José María Aznar, da Espanha. Eles pedem que Lula defenda os princípios democráticos que deveriam ser caros a qualquer líder que se diz democrático.
Enquanto isso, Lula se mantém estranhamente silente e complacente com relação à vitória eleitoral questionável de Nicolás Maduro, uma eleição manchada por acusações de fraude e manipulação. A única ação de Lula foi exigir a divulgação das atas eleitorais da Venezuela, um pedido quase simbólico que não reflete a urgência da situação.
Ex-líderes do IDEA pressionam Lula a agir
A carta dos ex-chefes de Estado é um apelo desesperado para que o Brasil, sob a liderança de Lula, pressione verdadeiramente a Venezuela a respeitar os resultados eleitorais e o desejo do povo venezuelano. "Os ex-Chefes de Estado e de Governo que subscrevem esta mensagem... exortamos a Luiz Inácio Lula da Silva... a reafirmar seu inquestionável compromisso com a democracia e a liberdade," diz o documento.
O fórum IDEA, composto por 37 ex-líderes mundiais, está claramente ciente do papel importante que o Brasil pode desempenhar na promoção da democracia na região, mas parece que Lula está mais interessado em reforçar suas alianças com regimes autoritários.
A indiferença de Lula em relação à vitória questionável de Maduro
Enquanto isso, a vitória de Maduro foi prontamente questionada, não apenas por opositores internos, mas também pela comunidade internacional. Mesmo assim, Lula hesita em reconhecer a vitória do candidato oposicionista Edmundo González, apesar das evidências claras de fraude eleitoral.
A Associated Press conduziu uma contagem independente das atas eleitorais, revelando que González venceu com uma diferença de 500 mil votos. Essa evidência torna o silêncio de Lula ainda mais ensurdecedor e sua inação, um sinal claro de cumplicidade com um regime que não respeita a vontade de seu povo.
Manipulação eleitoral e ataques cibernéticos: as desculpas de Maduro
A justificativa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, dominado por aliados de Maduro, para não divulgar as atas eleitorais é, no mínimo, suspeita. Alegaram um ataque cibernético como causa da demora na contagem dos votos, uma desculpa convenientemente alinhada com os interesses de Maduro.
A oposição, no entanto, mostrou-se resiliente, afirmando ter acesso a mais de 80% das atas através de seus representantes e desmascarando a fraude ao publicar esses documentos online. Esta é a verdadeira face de uma eleição manipulada, e a passividade de Lula em relação a isso é alarmante.
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Lula é um grande “filho da Janja”. Entendeu?
Fidel e familia conseguiram sua ilha particular; esses dois sua empresa particular, porteira fechada.