Lula ataca: "empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro"
A tentativa do governo Lula de intervir na nomeação de executivos da Vale demonstra o que está por vir. Mercado emite sinal de alerta.
Em declarações recentes em entrevistas, na tentativa do governo em intervir na empresa, Lula lançou críticas contundentes à Vale, questionando sua postura e destacando a necessidade de alinhamento das empresas brasileiras com as políticas de desenvolvimento do governo.
"A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil, não pode pensar que ela pode mais do que o Brasil. Então o que nós queremos é o seguinte: empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É isso que nós queremos", afirmou o presidente eleito pelo TSE, Lula da Silva.
Os ataques de Lula não se limitaram à postura da Vale, mas abordaram os problemas enfrentados pela empresa em diferentes estados, especialmente a falta, segundo Lula, de resolução mais efetiva das questões relacionadas ao desastre de Brumadinho.
Observadores apontam que as declarações de Lula refletem uma mudança nas relações de poder entre o governo e a Vale. Durante a privatização em 1997, o governo exercia influência significativa na empresa, controlando a Valepar, holding que agrupava os acionistas. No entanto, com o fim do acordo de acionistas em 2017, a Vale adotou uma estrutura corporativa com ações pulverizadas, limitando a interferência governamental.
Atualmente, o conselho da Vale reflete essa nova realidade, com 13 membros, dos quais sete são independentes, representando gestoras de investimentos como BlackRock, enquanto os demais representam instituições como Previ, Bradesco, Cosan e Mitsui.
Essa configuração dificulta as tentativas do governo de intervir na escolha do próximo presidente da empresa, como evidenciado na votação para decidir o futuro de Eduardo Bartolomeo, cujo mandato vence em maio deste ano.
Em uma assembleia recente, houve divisão entre os conselheiros, demonstrando os desafios enfrentados pelo governo em suas tentativas de influenciar as decisões da empresa.
Os ataques de Lula levantam preocupações sobre possíveis interferências do governo na Vale, destacando a importância da transparência e da independência nas relações entre o governo e as empresas privadas. O respeito às normas de governança corporativa e ao Estado de Direito são fundamentais para garantir a integridade e a estabilidade do ambiente empresarial e institucional.
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Quando foi que o GOVERNO LULA comprou a vale?
O nome disso é assédio em uma nova roupagem, assédio político.
Mas não vai passar de um goelão de um megalomaníaco psicopata.
Lula é um cachorro com calazar latindo.
Se demonstrar fraqueza o cachorro avança.
Ah, agora o mercado emite sinal de alerta?
Só lamento!