Lava Jato completa 10 anos e STF segue dando benefício aos envolvidos
Dos 138 processos anulados, 87 foram por falta de competência ou parcialidade, 24 por falta de provas ou provas anuladas, 5 obtiveram indultos, 26 livres em 2ª instância e 20 por outros motivos.
Dez anos após o início da maior operação de combate à corrupção no Brasil e uma das maiores do mundo, pelo menos 61 investigados e réus conseguiram se desvencilhar dos inquéritos graças aos benefícios concedidos pelo STF aos investigados da Operação Lava Jato.
Lula da Silva, proclamado presidente pelo TSE em 2022, passou 580 dias preso pela operação Lava Jato a partir de 2018, destaca-se como exemplo primordial de impunidade devido aos benefícios dados pelo STF aos envolvidos na operação.
Em decorrência de sucessivas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), ele obteve a anulação de duas condenações que sofreu em três instâncias por lavagem de dinheiro e corrupção, referente aos casos do sítio de Atibaia e do triplex do Guarujá. O STF considerou o juiz Sergio Moro parcial em suas condenações e determinou que o foro para os processos fosse em Brasília e São Paulo, e não em Curitiba.
O levantamento feito por jornais, derivado da análise de 138 processos, indica que até o momento, 61 réus conseguiram reverter suas situações jurídicas mediante anulações e absolvições em instâncias recursais, ou foram favorecidos por indulto presidencial.
O levantamento feito indica que a falta de competência de foro foi o principal motivo por trás das anulações em 87 dos 138 processos analisados. Em 26 casos, houve absolvição em segunda instância e, em 13, as provas foram anuladas. Além disso, cinco condenados foram beneficiados por indulto natalino concedido pelo então presidente Michel Temer (MDB) em 2017.
O levantamento de jornais ainda revela que, dos 61 réus, 24 são empresários e 20 são políticos, enquanto outros 17 possuem ocupações diversas.
Entre os políticos investigados pela Lava Jato que obtiveram decisões favoráveis da Justiça estão, além de Lula, o ex-governador do RJ, Sergio Cabral (MDB), o ex-presidente da Câmarados Deputados, Eduardo Cunha (MDB), o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci (PT) e o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
Muitas das decisões relacionadas à falta de competência se devem a uma mudança de entendimento do STF no ano de 2019, quando a corte determinou que a Justiça Eleitoral deveria ser o foro para julgamentos de denúncias de caixa 2, mesmo nas investigações derivadas de delações premiadas de executivos investigados e condenados na Lava Jato.
Alguns políticos nem sequer foram sentenciados porque as investigações foram anuladas antecipadamente. Isso ocorreu com o ex-presidente Michel Temer (MDB), o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) e o deputado federal Aécio Neves (PSDB).
Em certos casos, a própria Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou o encerramento das investigações ou a absolvição por falta de provas, considerando que o “Pacote Anticrime” de 2019 estipulou que apenas a delação não era suficiente para embasar denúncias criminais.
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Allan, estas gangues (a do Supremo, a dos globalistas e a dos esquerdistas radicais se juntaram para destruir o Brasil. Não apenas sob o ponto de vista econômico, mas, e sobretudo, do ponto de vista moral. O que acontece em nosso país é estarrecedor e somente a Fé nos permite sobreviver sem cair em profunda depressão. Um abraço!
NEM SEI MAIS O Q FALAR SOBRE ESSE 4TF.