Generais da era Lula conseguem aumento: salário pode chegar a 150 mil reais
Entenda o que fez os generais amar o “Pai dos Pobres” e entregar o país ao comunismo
Recentemente, foi revelado que o Comando do Exército do Brasil destinará cerca de R$ 4 milhões como ajuda de custo para a realocação de 50 generais. Este valor, que oscila entre R$ 12,4 mil e R$ 151,1 mil por general, levanta questionamentos sérios sobre a proporcionalidade e a necessidade de tais despesas em um Exército que só serve para prender pessoas e entregá-las ao tirano Alexandre de Moraes.
Desproporção e desconexão com a realidade
A ajuda de custo, que deveria servir como um suporte para despesas genuínas de realocação, é só mais um acréscimo salarial disfarçado. Uma bonificação pelo trabalho prestado a Lula. Em um país onde o salário mínimo mal ultrapassa R$ 1.000, pagamentos que chegam a R$ 151 mil para uma única mudança de cidade é um tapa na cara dos “patriotas” que pediam “Socorro, FFAA”. Tal prática é uma desconexão com as realidades econômicas enfrentadas pela maioria da população brasileira.
Comparação com outros setores públicos
Ao comparar esses valores com outros setores públicos, como o parlamento, onde a ajuda de custo é significativamente menor, a discrepância se torna ainda mais evidente. Os generais recebem benefícios que excedem em muito o que é concedido a outros servidores públicos, incluindo aqueles com funções críticas na administração pública.
Questionando a justificativa
Embora generais aleguem que tal benefício sirva como uma espécie de FGTS para os militares, é importante notar que o FGTS foi criado para proteger trabalhadores de carteira assinada em caso de demissão, e não como um adicional de luxo para despesas de mudança. A aplicação desse argumento para justificar tais altos valores de ajuda de custo parece, portanto, falha e inadequada.
Impacto no orçamento público
Em um contexto onde recursos públicos são limitados e as necessidades sociais são amplas e urgentes, o uso de uma quantia tão significativa para cobrir despesas de realocação de militares de alta patente levanta preocupações sobre as prioridades de gastos do governo. Esse dinheiro poderia ser mais bem empregado em áreas como educação, saúde ou infraestrutura, que beneficiariam uma parcela muito maior da população.
Transparência e responsabilidade fiscal
A falta de detalhamento claro sobre esses valores no Portal da Transparência e a ausência de uma atualização dos valores desde 2011 para o transporte de bens pessoais dos militares também aponta para uma questão maior de transparência e responsabilidade fiscal. O público merece entender como e por que tais decisões de gastos são feitas.
A concessão de tais altas somas de dinheiro como ajuda de custo para a realocação de generais no Exército Brasileiro demanda um exame crítico. É fundamental questionar a proporcionalidade, a necessidade e a justiça desses pagamentos, especialmente em um contexto onde tantos brasileiros enfrentam dificuldades econômicas. O debate sobre a alocação de recursos públicos deve ser guiado por princípios de equidade, transparência e responsabilidade fiscal.
Nos passos da Venezuela
Sob a ditadura de Hugo Chávez, desde o início da chamada “Revolução Bolivariana” em 1999, foram decretados 30 aumentos salariais. Estes aumentos foram parte de uma estratégia política para beneficiar e proteger a máquina estatal. Durante a gestão do ditador Nicolás Maduro, que sucedeu Chávez, foram aprovados mais 21 aumentos salariais. Estes aumentos foram justificados como uma resposta à “guerra econômica” supostamente conduzida pela comunidade internacional contra a Venezuela.
É importante notar que, apesar desses aumentos, a situação econômica da Venezuela deteriorou significativamente, com hiperinflação e uma redução drástica no poder de compra da população. Isso significa que, embora nominalmente os salários tenham aumentado, o valor real dos salários diminuiu consideravelmente. Em 2021, o poder aquisitivo do salário mínimo na Venezuela era de apenas cerca de 1% das necessidades básicas de uma família, colocando o país na cauda das remunerações em todo o mundo.
O exemplo russo e chinês
Recentemente, o ditador russo Vladimir Putin anunciou um aumento salarial de 5,5% para si próprio e para funcionários de alto escalão do governo, incluindo o primeiro-ministro Mikhail Mishustin e o vice-chefe do Conselho de Segurança, Dmitri Medvedev. Esse aumento, que entrou em vigor no dia 1º de outubro, se estende também a ministros, chefes de algumas estruturas governamentais e alguns funcionários federais. Além disso, decretos separados foram emitidos para aumentar os salários do procurador-geral, Igor Krasnov, e do chefe do Comitê de Instrução, Alexandr Bastrikin.
Na China não foi diferente. A ditadura chinesa implementou um aumento significativo nos salários do seu pessoal militar. Em 2021, foi anunciado um aumento salarial de 40% para os membros do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA). Este aumento foi parte de um esforço liderado pelo ditador Xi Jinping para transformar o PLA, que é considerado o maior exército do mundo, em uma força de combate mais moderna e ágil. Especificamente, os oficiais jovens estacionados em regiões de fronteira como Tibete, Xinjiang, Mar da China Oriental e Mar da China Meridional foram os que mais se beneficiaram deste aumento salarial. Além disso, oficiais aposentados também receberam um aumento nas suas pensões mensais com base no tempo de serviço.
Esse aumento salarial foi parte de uma série de reformas abrangentes destinadas a melhorar a atratividade e retenção de talentos no exército comunista, além de encorajar os jovens oficiais a não fugirem e buscar asilo em países capitalistas como os EUA.
De acordo com relatos de oficiais anônimos, o aumento resultaria em salários mensais superiores a 20.000 yuan (algo próximo a 16 mil reais brasileiros). No entanto, a data exata para a implementação formal do aumento salarial não foi claramente definida naquele momento, embora tenha sido informado que aconteceria em breve.
Sob aos mãos de de Xi Jinping, o PLA passou por uma grande revisão, incluindo uma redução de 300.000 militares e promoções para jovens oficiais promissores, cientistas militares e técnicos. Estas medidas foram vistas como parte dos esforços para modernizar as forças armadas chinesas e melhorar sua prontidão de combate e capacidade para futuras competições militares.
Com isso é possível imaginar o que Lula fará em seguida: fará aumentar o próprio salário e o de seus ministros.
Revoltante.
Bando de lambe sacos.