Foi dada a largada: um resumo do que aconteceu no 1º debate para a prefeitura de São Paulo

Entenda os principais pontos do 1º debate para a prefeitura da maior cidade do país

Foto/Arquivo: Web

O primeiro debate para a Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Bandeirantes, ontem (08), como esperado, foi tumultuado e cheio de trocas de ataques entre os candidatos. O debate contou com a participação dos cinco candidatos mais bem posicionados nas pesquisas: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).

O debate começou com uma série de críticas ao atual prefeito Ricardo Nunes. Datena não poupou críticas, mencionando investigações sobre uma possível conexão entre empresas de ônibus da cidade e o PCC. Datena afirmou que as alegações de Nunes sobre desconhecimento da situação são “puras mentiras” e que, caso se prove a relação, Nunes deveria ser criminalizado.

O comunista e invasor de terras, Boulos, também criticou a gestão de Nunes, acusando a prefeitura de má administração dos recursos públicos. Boulos alegou que a falta de investimentos em áreas essenciais como a merenda escolar e a saúde demonstra o mau uso dos recursos municipais. Críticas genéricas e óbvias, nada mais do que isso.

O invasor de terras focou em planos para melhorar o sistema de saúde, incluindo a criação de novos centros de diagnóstico e a ampliação do programa Mais Médicos para garantir o atendimento adequado à população. O mesmo Mais Médicos, que na verdade utilizava-se de pseudosmédicos cubanos para, supostamente, enviar dinheiro para a ditadura cubana, aliada do Partido dos Trabalhadores.

Nunes, por sua vez, respondeu e chamou os adversários de “irresponsáveis”, saboneteou, tentou se justificar e manteve-se na defensiva. Nunes tentou melhorar sua imagem falando de investimentos feitos na área da segurança da capital.

O maior destaque do debate foi o empresário Pablo Marçal. Marçal apresentou soluções para problemas de mobilidade, propondo a criação de bolsões com teleféricos em rodovias e a modernização da via expressa nas marginais para melhorar o tráfego. Marçal também expôs outros projetos para infraestrutura.

Tabata Amaral manteve-se na isentosfera e tentou destacar como positivos os seus feitos em colaboração com o governador Tarcísio e o presidente Lula. Como uma boa isentona, afirmou a importância de um governo que consiga “dialogar” e “implementar soluções”, em conjunto, para a cidade.

Aguardemos os próximos debates para ver se será mais do mesmo ou se haverá algum destaque positivo de algum candidato. Por ora, sabendo dos nomes que iriam compor o debate, além do momento em que Pablo Marçal sugere que Guilherme Boulos é cheirador de cocaína, o debate foi como esperado, cheio de alfinetadas, ensaboadas, acusações e frases genéricas.


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