Falsas acusações de Moraes contra o jornalista Allan dos Santos não são aceitas nos EUA
O embate entre Brasil e Estados Unidos em torno do jornalista Allan dos Santos revela uma divergência cultural, moral e legal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tem buscado incansavelmente a detenção do jornalista Allan dos Santos, sem que este tenha cometido qualquer crime. Antes que Moraes obtivesse sucesso, Santos se exilou nos Estados Unidos. Segundo os repórteres Mariana Hollanda e Renato Machado, agentes do FBI e do serviço de imigração norte-americano estiveram no Brasil no segundo semestre do ano passado para discutir o assunto com representantes do Ministério da Justiça e da Gestapo Federal de Moraes.
As autoridades brasileiras apresentaram um vídeo legendado em inglês com declarações de Allan dos Santos denunciando as irregularidades nos inquéritos abertos pelo STF e comandados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. No entanto, para o descontentamento do Regime PT-STF, os americanos consideraram que não havia delito no conteúdo do vídeo que foi apresentado, eram apenas as opiniões e liberdade de expressão de um jornalista.
Allan dos Santos é acusado pelo Regime PT-STF, sem nenhum tipo de evidências até o presente momento, de supostos crimes de opinião, os quais as autoridades americanos interpretam como exercício da liberdade de expressão, portanto, não será possível sua extradição por esse motivo. Crimes de opinião não são reconhecidos nem no Brasil, nem nos EUA, sendo somente crimes em regimes ditatoriais.
Os americanos concordaram, caso o STF deseje, em dar continuidade ao procedimento de extradição de Santos por acusações de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. No entanto, até o momento, essas acusações também carecem de provas. As autoridades americanas enviaram questionamentos às autoridades brasileiras solicitando as provas dos supostos crimes de lavagem de dinheiro. Até o momento, as autoridades americanas não obtiveram resposta, indicando falta de provas substanciais nos inquéritos comandados por Alexandre de Moraes (STF).
O encontro entre autoridades brasileiras e americanas ressaltou as divergências culturais e legais sobre a liberdade de expressão, talvez até civilizacionais. Enquanto no Brasil há uma visão restritiva e autoritária sobre o tema, nos Estados Unidos a liberdade de expressão é vista como um direito fundamental, mesmo quando envolve jornalistas.
Nos EUA, cabe à sociedade distinguir opiniões benéficas das prejudiciais. Se ela falha nisso, deve arcar com as consequências e, possivelmente, aprender com seus erros. Ninguém tem o direito de restringir a liberdade de expressão, um princípio fundamental que todos tem. No caso do Brasil, que todos deveriam ter também.
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Pura perseguição pessoal do AM