Exército deve investir R$ 1 Bi para substituir artilharia
Apesar das tensões diplomáticas recentes entre Brasil e Israel, o Exército afirma que o conflito não afetará a participação da empresa israelense Elbit Systems no processo de seleção.
Estimado em quase R$ 1 bilhão, o Comando do Exército está na iminência de um investimento significativo para substituir sua artilharia, em parte, obsoleta, alguns poucos remanescente ainda da Segunda Guerra Mundial e outros equipamentos adquiridos na década de 1970.
Na última segunda-feira (04/03), o Exército anunciou a lista final de empresas concorrentes na disputa para fornecer 36 veículos blindados de combate obuseiros. A seleção inclui gigantes da indústria bélica como a israelense Elbit Systems, a francesa Nexter, a tcheca Excalibur e a chinesa Norinco
Os representantes de cada empresa serão convocados pelo Exército para apresentarem suas propostas individualmente, entre os dias 18 e 21 de março, marcando o último estágio de negociações antes da decisão final, prevista para o fim de abril.
Apesar das tensões diplomáticas recentes entre Brasil e Israel, o Exército afirma que o conflito não afetará a participação da empresa israelense Elbit Systems no processo de seleção.
Cada veículo está estimado em cerca de US$ 5 milhões, totalizando uma encomenda que pode chegar a US$ 180 milhões, considerando a taxa de câmbio atual, aproximadamente R$ 900 milhões, fora logística e manutenção.
Além dos custos de aquisição, o Exército estima que serão necessários investimentos adicionais de 15% a 20% para treinamento e capacitação das tropas no uso dos novos equipamentos. O objetivo é modernizar e reforçar os sistemas de artilharia, proporcionando maior mobilidade e alcance às forças terrestres.
Os obuseiros, considerados armamentos pesados devido ao seu alto poder destrutivo, representam uma nova era na artilharia moderna. A nova linha de obuseiros, montada sobre chassis de veículos, permitirá uma articulação mais eficaz com as forças mecanizadas do Exército.
Os sistemas adquiridos pelo Brasil seguirão o padrão da OTAN, com projéteis de 155 mm e maior capacidade de fogo. Comparativamente, os obuseiros atuais do Exército levam até 15 minutos para o primeiro tiro e disparam até oito tiros em oito minutos, enquanto os novos sistemas reduzem esse tempo para cinco minutos para o primeiro tiro e até seis disparos por minuto.
As entregas dos novos obuseiros devem começar em 2025 e continuar ao longo de uma década, até 2035.
Além do critério de preço, o Exército considerará aspectos como transferência de tecnologia e uso de conteúdo local na seleção do fornecedor. A nacionalização da capacidade fabril de munições, em parceria com empresas brasileiras como a Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), é uma das prioridades do projeto, uma vez que as munições para esse tipo de equipamento ainda não são produzidas localmente.
A questão financeira é vista com otimismo pelo Exército, que conta com recursos assegurados no Novo PAC, programa de infraestrutura lançado pelo presidente, proclamado pelo TSE, Lula da Silva (PT) em agosto de 2023, com um foco especial na indústria de defesa.
Com um orçamento de R$ 6,7 bilhões destinados aos projetos estratégicos até 2027, o Exército prevê investimentos em forças blindadas, sistemas de lançamento de foguetes, monitoramento de fronteiras e aviação, fortalecendo assim suas capacidades operacionais de defesa.
Um aviso importante: você sabia que a Revista Exílio perdeu todos os seus assinantes? Fomos censurados e agora precisamos de você. Assine um dos planos disponíveis em nosso Patreon CLICANDO AQUI!
O jornalismo independente não pode morrer!
Com tanto meio-fio para pintar, e com o preço que está a tinta, acho um desperdício comprar equipamentos para se proteger numa possível guerra, pois porque teriam medo de usar no momento certo. Melhor se protegerem da chuva e do sol que andam fortes ultimamente.
Quem vai ganhar a disputa é a norinco chinesa que já vem com os obuseiros hackeado pra serem exploitados pelo tik Tok instalado nos celulares dos operadores bisonhos.
Ainda digo que essa aquisição já nasceu obsoleta pois drones suicidas desmancham essas latas em poucos minutos.
A guerra na Ucrânia mostrando como será a batalha de campo contemporânea e esses melancias insistindo em táticas ultrapassadas.
Mas como é que rola um jabazinho de 5% pro comandante da aquisição né?
Sabe como é né?
Quem quer rir tem que fazer rir.