EUA cobra de América Latina pressão por eleições livres na Venezuela
Em documento, governo de Joe Biden vai colaborar com a oposição venezuelana e outros países da região para implementar ações duras caso as eleições venezuelanas não sejam livres e democráticas.
Nesta última quinta-feira (07/02), os EUA emitiram comunicando pedindo os países latino-americanos que pressionem o regime de Nicolás Maduro para que ocorra a realização de eleições livres e democráticas na Venezuela previstas para 28 de julho desse ano.
O secretário para América Latina do Departamento de Estado Americano, Brian Nichols, expressou preocupação com os prazos "apertados" estabelecidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, comandando pelo regime de maduro.
Os prazos apertados dificultam o registro da oposição na participação do processo eleitoral na Venezuela. Isso tira qualquer possibilidade da oposição de disputar as eleições do dia 28 de julho com igualdade frente ao Regime de Maduro. Ele descreveu a situação no país sul-americano como "profundamente preocupante".
Nichols ressaltou que os incentivos oferecidos pelos Estados Unidos e pela comunidade internacional para promover eleições democráticas na Venezuela não foram suficientes para persuadir Maduro a implementar reformas.
Ele enfatizou que o governo de Joe Biden vai colaborar com a oposição venezuelana e outros países da região para considerar possíveis respostas caso as eleições venezuelanas não cumpram as normas democráticas.
O subsecretário destacou que países vizinhos da Venezuela, como o Brasil, têm “processos eleitorais transparentes” [mesmo a sociedade brasileira e seus partidos politicos não tendo acesso a apuração dos votos que é feita dentro de salas fechadas do TSE], e que os venezuelanos também merecem esse padrão.
"Líderes dessas nações devem continuar a enfatizar que o povo venezuelano merece igualdade de oportunidades para escolher seus líderes nas eleições e ter suas escolhas respeitadas", afirmou.
Em novembro do ano passado, os Estados Unidos suspenderam várias sanções à Venezuela com o objetivo de incentivar eleições democráticas, porém a Justiça venezuelana, composta de apoiadores do Regime de Maduro, recentemente decretou a inegitibilidade da principal candidata de oposição, María Corina Machado.
De acordo com o cronograma estabelecido, as organizações políticas devem apresentar seus candidatos entre 21 e 25 de março, concedendo aos opositores duas semanas para decidir seus próximos passos.
O partido de sustentação do regime, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), iniciou um processo de consulta que culminará em 15 de março com a oficialização de seu candidato, provavelmente Maduro, buscando um terceiro “mandato” de mais seis anos.
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Esse teatro fajuto de Biden é uma piada. Depois das ações americanas (governo, militares, CIA, departamento de estado, pentágono e casa branca) nas eleições tupiniquins, fartamente documentadas pela globalista Financial Times, agora o Biden salvará a democracia na Venezuela. Vai salvar sim, pode acreditar, amiguinho.
Nossa, estou impressionado com tanta democracia na Venezuela!!!
Não muito diferente daqui da terra das (os) BANANAS.