Esposa de Alexandre de Moraes viaja com ministros de Lula em avião da FAB
Uso de avião da FAB por esposa de Moraes contrasta com escrutínio intenso sofrido por aliados de Bolsonaro em situações semelhantes
Viviane Barci de Moraes, esposa do tirano Alexandre de Moraes (STF), foi vista em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) junto com ministros do comunista Lula da Silva. O episódio ocorreu na última quinta-feira (15) e foi reportado pela coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.
Viviane embarcou em Brasília com destino a São Paulo, dividindo o voo com as comitivas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do Ministério da Defesa. Entre os 11 passageiros estavam a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro do STF, Gilmar Mendes, acompanhado de sua esposa, Guiomar Mendes. Curiosamente, o nome de Alexandre de Moraes não constava na lista de passageiros.
Este não foi o primeiro caso. Em janeiro de 2024, Viviane Barci também havia utilizado um voo da FAB, dessa vez ao lado do presidente do STF, Luís Roberto Barroso.
O uso de aviões da FAB por autoridades e seus familiares sempre foi um tema sensível na mídia brasileira, mas o tratamento dado a esses casos varia significativamente dependendo da figura pública envolvida.
Quando alguém ligado ao governo de Jair Bolsonaro utilizava aeronaves da FAB, a cobertura midiática era intensa e carregada de críticas. Em muitos casos, as viagens eram minuciosamente escrutinadas, e as manchetes muitas vezes sugeriam abuso de poder ou desperdício de recursos públicos. Essas notícias geravam grande repercussão, alimentando debates e questionamentos sobre a ética no uso desses recursos.
Por outro lado, ao longo dos anos, houve vários casos em que figuras de outros espectros políticos utilizaram aviões da FAB sem que houvesse o mesmo nível de polêmica. Em alguns desses casos, as viagens foram relatadas de forma neutra ou até mesmo ignoradas pela grande mídia, dependendo do contexto político e das personalidades envolvidas.
Essa discrepância no tratamento revela um viés que muitos observadores criticam, apontando para uma seletividade na forma como a mídia cobre esses episódios, que pode influenciar a opinião pública de maneira desigual. A falta de uniformidade no escrutínio dessas viagens evidencia uma parcialidade que contribui para a polarização política e a desconfiança nas instituições jornalísticas.
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Bando de pilantras
Como se vê, é preciso que alguma coisa mude, para que tudo permaneça como está.