Equador: Terroristas são capturados após execução de policiais
Grupo de narcotraficantes que executaram policiais e fizeram reféns uma emissora de TV foram rendidos
Como não tenho uma equipe e toda atividade da Revista Exílio está sob minha exclusiva responsabilidade, não deu tempo de reportar o absurdo que ocorreu nos últimos dias no Equador.
Após enforcar e executar policiais em vídeos divulgados pelos próprios criminosos, o grupo terrorista de narcotraficantes foi capturado e se rendeu às autoridades policiais. Eles também haviam feitos vários reféns na emissora de televisão que invadiram com armamento pesado.
Questionei um amigo da segurança pública que me enviou o vídeo: “Como assim foram capturados vivos?”. Achei estranho eles se entregarem assim, tão facilmente.
É óbvio que execução sumária é inaceitável, mas se não houve confronto há algo estranho nisso.
Quem sequestraria uma TV para “entregar-se” às autoridades mesmo depois de executar sumariamente agentes da força policial estatal em claro ato terrorista?
Entenda o caso
Homens armados e mascarados invadiram uma emissora de TV em Guayaquil, Equador, fazendo reféns e trocando tiros com a polícia, em um episódio transmitido ao vivo. Este evento ocorre em meio a um surto de violência no país, com o desaparecimento de um líder de gangue da prisão, revoltas em várias prisões e sequestros de guardas prisionais. A polícia prendeu 13 pessoas e recuperou armas e explosivos. A violência em Guayaquil resultou em oito mortes e várias feridas, com relatos de explosões, incêndios, saques e tiroteios em todo o país.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou um conflito armado interno e ordenou às forças armadas que neutralizassem as gangues, descrevendo-as como organizações terroristas. Foi imposto um toque de recolher noturno em todo o país e os militares assumiram o controle das ruas e das prisões.
O líder da gangue Los Choneros, conhecido como "Fito", desapareceu da prisão em Guayaquil. O governo tinha planejado transferir criminosos de alto perfil para uma prisão de segurança máxima, o que pode ter motivado a fuga. Especialistas acreditam que as gangues controlam até um quarto das prisões do país.
O presidente Noboa prometeu retomar o controle das prisões e anunciou um referendo sobre medidas de segurança mais rígidas. A violência tem aumentado no Equador devido a disputas entre gangues por rotas de tráfico de drogas. A situação das prisões é complexa, com relatos de privilégios estendidos a líderes de cartéis e falhas no sistema prisional.
“A partir deste momento, todo grupo terrorista identificado no referido Decreto (111) tornou-se um objetivo militar. O presente e o futuro do nosso país estão em jogo e nenhum ato de terror nos fará desistir”, afirma o Almirante Jaime Vela Erazo, Chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas.
Hay Fuerzas Armadas en Ecuador, pero en Brasil...
Cadê as NOSSAS Forças Armadas????