Entrevista com um homem de 102 anos
Otto 'Pop' Carter: Um século de vida sobre rodas
Conheça Otto Carter, o homem que viveu mais de um século:
Otto 'Pop' Carter nasceu em 1856 e viveu uma vida extraordinária que o levou a se tornar uma figura notável no entretenimento e na longevidade. Ele ganhou destaque em 13 de novembro de 1958, quando apareceu no popular programa de TV dos anos 1950 "You Bet Your Life," apresentado por Groucho Marx. Na época, Otto tinha 102 anos e surpreendeu a todos com sua vitalidade e histórias. Carter era um patinador profissional que havia se apresentado no Vaudeville, um dos principais palcos de entretenimento do início do século XX.
Além de sua carreira impressionante, Otto Carter tinha uma família extensa, contando com 19 trinetos. Em 1963, aos 107 anos, ele voltou a ser notícia ao ser visto patinando e trabalhando em uma pista de patinação. Ele atribuía sua longevidade à moderação em tudo e à sua paixão por patinar, um hobby que manteve ao longo de toda a sua vida.
Otto faleceu em abril de 1966 no condado de Los Angeles e está enterrado no Cemitério Nacional de Fort Rosecrans em San Diego, deixando um legado de inspiração e determinação.
A história de Otto 'Pop' Carter serve como um exemplo inspirador para os alunos da JORNADA da Academia Conservadora, onde Allan dos Santos os auxilia na construção de suas árvores genealógicas. Este exercício visa valorizar os antepassados e reconhecer a importância das raízes familiares na formação de nossa identidade e valores. A trajetória de vida de Otto Carter, com seus desafios e conquistas, é um lembrete do poder da resiliência e da paixão ao longo das gerações.
Parabéns!!!!! Soube viver fazendo o que mais gostava!!!
Pois é. Minha professora de ballet da vida inteira, Tatiana Leskova, completará 102 anos em atividade em dezembro. Foi condecorada com a comenda de Officier des Arts et des Lettres Du Ministère de La Culture et de La Comunication de France pelo Ministro da Cultura Jean-François Lyotarddo, foi distinguida com o Prêmio Positano de Dança da Itália - “Il Premio Positano è il Nobel della danza”, com a Medalha do Mérito de Rio Branco aos 99 anos, numa iniciativa tardia do projeto Mestres da Dança. Foi convidada por Rudolf Nureyev para remontar ballets para o Ballet da Ópera de Paris, para o Joffrey Ballet em San Francisco nos Estados Unidos, para o Ballet da Ópera de Nice, para o Ballet Nacional da Holanda - Het Nationale Ballet, para o Australian Ballet em Melbourne, para o English National Ballet na Inglaterra. Foi tema de filme sobre sua vida “Nos passos de uma bailarina solta no mundo” de Tatiana Junod, teve a tradução do livro sobre sua vida “Tatiana Leskova: a ballerina at a large” lançada na Inglaterra e foi criado o Instituto Tatiana Leskova em São Petersburgo, na Rússia. Dedicou sua vida inteira ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, mas aqui, no Brasil, ela é ignorada pela mídia, pela intelectualidade, pela "classe artística", pelas autoridades. Não existe nenhuma rua, beco, travessa, sala, centro cultural etc. com seu nome. Lamentável a cultura no nosso país. Uma Nação não se resume à economia, segurança e saúde. A Arte (alma mesmo, não arte-manha) é alimento para a alma. Não existe Nação sem cultura.!!