Em ação "cinematográfica", Comandos israelense elimina líder terrorista islâmico
Pareceu cena de um filme, onde ações rápidas e letais das forças israelenses resultaram em cinco mortos no meio das ruas de Nablus, na Cisjordânia, dentro do território palestino.
Na última quarta-feira, dia 9 de outubro de 2024, a cidade de Nablus, na Cisjordânia, foi palco de um ataque letal que impressionou os presentes no local. Forças israelenses disfarçadas, saindo de três veículos descaracterizados e com uma equipe disfarçada que realizava manutenção em uma caixa de alta tensão da rede elétrica, abriram fogo contra um veículo onde estava um importante líder de uma organização terrorista palestina que fornece armas e apoio logístico ao grupo Hezbollah no Líbano.
A ação eliminou o líder terrorista e mais cinco guarda-costas, também do grupo terrorista, que faziam sua segurança. A operação, realizada em plena luz do dia, levantou questões sobre a impressionante eficiência e precisão da inteligência israelense na região de conflito.
Entre os mortos estava Issam al-Salaj, o líder da Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, que operava a partir do campo de refugiados na região de Balata. Ele era alvo das forças israelenses desde que escapou de uma operação fracassada em junho de 2023, na qual conseguiu fugir com ferimentos após um confronto com as tropas que cercaram sua residência. Essa mesma operação resultou na morte de um adolescente palestino com deficiência mental.
A Polícia de Israel informou que os comandos da unidade antiterrorista Yamam estavam em Nablus realizando uma operação de prisão, apoiados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), pelo serviço de segurança Shin Bet e pela polícia de fronteira. “As forças da Yamam eliminaram cinco terroristas armados que representavam uma ameaça às suas vidas”, declarou a polícia.
A operação foi executada com precisão impressionante. Nenhum agente israelense ficou ferido, mas o Ministério da Saúde palestino confirmou que quatro homens foram mortos, e um quinto ficou gravemente ferido, necessitando hospitalização devido a estilhaços de bala.
Imagens do ataque, amplamente compartilhadas nas redes sociais, mostram oficiais disfarçados disparando contra o carro em uma movimentada rua, após aparentemente emergirem de um veículo com placas palestinas. Testemunhas relataram ter visto a cena chocante.
Uma fonte de segurança, que preferiu não ser identificada, mencionou que os ocupantes do carro eram operativos de alto escalão envolvidos no planejamento de um ataque de grupo terrorista islâmico da região. A polícia, por sua vez, não revelou os nomes dos outros palestinos procurados, mas indicou que estavam "envolvidos na realização e planejamento de operações terroristas contra civis e as FDI".
O contexto da operação é marcado por um aumento dos embates na região. Nablus e o campo de Balata tornaram-se focos de intensas operações israelenses contra grupos terroristas palestinos, incluindo Hamas e Jihad Islâmica, além da Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, ligada ao partido Fatah, do atual presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
O ataque em Nablus ocorreu poucas horas após um incidente na região de Hadera, onde um ataque a faca feriu seis pessoas, marcando a segunda ação terrorista significativa na semana, após um tiroteio fatal em Beersheba no domingo, ambos perpetrados por cidadãos israelenses.
Desde 7 de outubro de 2023, a Autoridade Palestina informou que mais de 716 palestinos da Cisjordânia foram mortos por tropas israelenses durante operações antiterroristas. As FDI afirmam que a maioria das vítimas eram combatentes armados ou manifestantes em confronto com as tropas.
Além disso, as forças israelenses prenderam cerca de 5.250 apoiadores de grupos e terroristas palestinos procurados na Cisjordânia, incluindo mais de 2.050 vinculados ao grupo Hamas, intensificando ainda mais as operações de defesa de Israel na região.
Veja as imagens da ação aqui.
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