Dino diz que usará “roupa dos Vingadores”

Dino acha mesmo que não encontrará barreira nos próximos 30 anos

Logo após ser aprovado como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13), Flávio Dino (PSB) reuniu-se com sua equipe no Ministério da Justiça e Segurança Pública e na ocasião disse que está vendo a data da posse na Corte. Ele disse também que pretende cantar na cerimônia, como fizeram outros petistas da Corte. Faz sentido. Afinal, todos os que lá estão entendem o STF como um cabaré.

Flávio Dino também disse que quer tentar usar, pelo menos uma vez a tribuna do Senado Federal antes de deixar oficialmente o mandato.

O magistrado brincou com o apelido de “membro dos Vingadores” criado pelos aliados do regime em referência aos embates que travou no Congresso com opositores.

“Eu estou muito feliz, claro. É uma mudança muito profunda, como hoje vocês viram. Botar a roupa dos Vingadores no armário é difícil, né? (risos) Mas ela está lá, né? Qualquer hora dessas, quem sabe?”, indagou.

Essa arrogância de Dino, por mais que aparentemente seja um grito de alívio dos esquerdistas depois de tantos anos de trabalho, um dia será a ruína desses revolucionários. Se outros revolucionários como Xi e Putin ainda estão no poder, não é por falta de prudência. Sim, até os piores ímpios sabem da necessidade da prudência.

Quem ri por último, ri melhor, diz o ditado. Se os revolucionários acham que estão com tudo, não entenderam que essa arrogância derruba qualquer pessoa ou grupo. Se a direita for paciente, atenta e estudiosa, isso tudo serve como munição para mostrar à massa quem são os revolucionários. O problema reside na ausência dessas características que descrevi: a direita não é paciente, mas imediatista; não é afeita à atenção e sempre vai atrás da primeira narrativa imposta pelos revolucionários; e por fim, tem ojeriza ao estudo. Talvez por isso os revolucionários brasileiros sejam tão toscos, indisciplinados e imprudentes. Afinal, os opositores também são toscos, indisciplinados e imprudentes.

Ganha quem dura mais, de fato. O problema é como fazer a direita entender que precisa ser paciente e estudar?