Dinheiro da Petrobras volta a jorrar nas emissoras de TV no regime Lula
A justificativa para o expressivo aumento dessa “boquinha”, segundo a Petrobras, está vinculada ao septuagésimo aniversário da companhia
A Petrobras, sob a administração do regime Lula, decidiu esbanjar dinheiro dos pagadores de impostos, aumentando de forma extravagante seus gastos em publicidade televisiva. Estamos falando de um salto para R$ 90,1 milhões, um aumento de quase 60% em comparação ao ano anterior. Para colocar isso em perspectiva, esse valor é o segundo maior investimento em publicidade da empresa desde 2017. Interessante, não é mesmo? Especialmente quando consideramos que a maior parte desse dinheiro, R$ 73,4 milhões, foi para a TV aberta, com R$ 16,7 milhões para canais fechados.
A Petrobras tenta justificar esse esbanjamento de dinheiro dizendo que é por causa do septuagésimo aniversário da empresa. Eles argumentam que precisam de mais recursos para sua estratégia de comunicação do que em 2022. No entanto, o que é intrigante aqui é a escolha da Petrobras de investir pesadamente em televisão, desconsiderando a tendência global de digitalização da comunicação e o declínio de audiência das TVs tradicionais, como a Globo.
Roseane Beatriz Juliano de Aguiar Figueredo, gerente executiva de Comunicação da Petrobras, defende a eficácia da publicidade televisiva, citando o Custo por Mil (CPM) - o custo para atingir mil pessoas do público-alvo. Segundo ela, a TV ainda é relevante, atingindo cerca de 90% dos adultos brasileiros. Eles alegam que os resultados positivos obtidos com as campanhas na TV justificam o investimento.
É importante notar que todas essas ações publicitárias são aprovadas pela Secretaria de Comunicação Social do governo federal e executadas por agências de publicidade contratadas pela Petrobras. Parece que, para a Petrobras e o regime Lula, gastar dinheiro dos contribuintes em exorbitante publicidade televisiva é mais importante do que investir de forma mais eficiente e moderna.
Sem contar que isso serve, obviamente, para obter proteção dos jornais televisivos, pois uma emissora jamais irá morder a mão de quem a alimenta. Se faltou picanha para o pobre, ao faltará para quem está nas redações e nos estúdios dos jornais televisivos.