Barroso defende "dose de repressão" em evento com influenciadores de esquerda para "regulamentar" redes sociais no Brasil
“Precisamos enfrentar isso com regulação [censura] e alguma dose de repressão”, afirmou o presidente do STF durante encontro com influenciadores que, em grande maioria, apoiaram Lula em 2022.
Na última quinta-feira (22/08), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, reafirmou a importância de “regulamentar” [censurar] as redes sociais no Brasil durante um encontro com influenciadores de esquerda que atuam em diversas áreas. O evento, intitulado “Leis e likes: o papel do Judiciário e a influência digital”, contou com a participação de 25 criadores de conteúdo no segundo dia de atividades no STF.
Barroso destacou a crescente influência de discursos de ódio e conteúdos negativos nas redes sociais, observando que esses temas costumam atrair mais atenção do que debates equilibrados. “Precisamos enfrentar isso com regulação [censura] e alguma dose de repressão”, afirmou o ministro. Ele ressaltou, contudo, que o foco principal deve ser na “educação midiática” da população.
Segundo Barroso, o modelo de negócios das plataformas digitais é impulsionado por cliques, o que naturalmente incentiva a disseminação de conteúdos negativos. “Temos que enfrentar isso”, enfatizou. O ministro sugeriu que, além da regulação [censura], é necessário um debate público de qualidade para combater esses problemas.
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O Supremo Tribunal Federal emitiu um comunicado oficial no qual Barroso destacou a necessidade de promover o diálogo entre diferentes pontos de vista em uma sociedade plural. Barroso já havia manifestado anteriormente seu apoio à regulação das redes sociais. Em entrevista ao portal Metrópoles na última segunda-feira (19/08), o ministro afirmou que plataformas que não cumprem ordens judiciais devem ser multadas e, em casos de reincidência, proibidas de operar no Brasil.
Durante o evento, Barroso também respondeu a perguntas dos influenciadores sobre temas variados, incluindo “direitos humanos”, “paridade de gênero”, “equidade racial”, “liberdade de expressão” e “linguagem simples”.
Evento busca reforça as ações do Judiciário com a agenda progressista
O encontro contou ainda com a participação de outros ministros do STF. O vice-presidente da Corte, Edson Fachin, e os ministros André Mendonça e Cármen Lúcia também estiveram presentes e participaram de discussões com os influenciadores. Durante o painel “Como a influência digital pode aproximar a justiça da população”, Fachin ressaltou a importância de prestar informações claras e acessíveis à sociedade.
André Mendonça encorajou os influenciadores a continuarem desempenhando seu papel social na internet, apesar dos desafios mencionados por alguns participantes. “Aqui há diversas correntes e perspectivas, além da capacidade de influenciar o país de maneira inovadora. Um bom exercício é sermos instrumentos na busca por uma sociedade mais civilizada”, afirmou o ministro.
Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentou aos criadores de conteúdo as medidas de segurança e acessibilidade das urnas eletrônicas. O evento foi organizado em parceria entre o STF, a organização Redes Cordiais e o Instituto Vero, que pertence ao youtuber Felipe Neto.
Entre os influenciadores de esquerda que participaram do evento estavam Afroragga, Aline de Assis, Atila Iamarino, Cainã, Cauê e Ynaê Morellato, Estevão Lopes, Fábio Cruz, Felipe Voigt, Flávia Paixão, Gis Corrêa, João Carlos Amador, Kananda Eller, Laryssa Schneider, Luiza Brunet, Mateus Silveira, Noslen Borges, Pastor Pedrão, Renan Quinalha, Rico Timm, Rodrigo França, Spartakus, Tawany Rocha, Tiele Miranda e Vitória Mesquita.
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Boquita parece gostar de claque, monólogos. Muito ridículo e vexaminoso. Vive na bolha, e não quer sair...
Ele como orientador/ educador deveria ter influenciado mais na vida daquele tal de João de Deus