Banco Central anuncia novos mecanismos de segurança PIX que entrarão em novembro
Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix, afirmou o BC.
O Banco Central (BC) anunciou nesta última segunda-feira (22/07) que serão implementados novos ajustes de segurança para pagamentos via Pix a partir de 1º de novembro. A principal mudança limitará as transações para dispositivos não cadastrados previamente a R$ 200 por operação e R$ 1.000 por dia. Além disso, o lançamento do Pix Automático foi adiado para junho de 2025.
"Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. Isso dificultará a fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha, das pessoas", explicou o Banco Central (BC).
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Os bancos deverão adotar novas medidas de segurança, incluindo:
Gerenciamento de risco de fraude e identificação de transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente;
Disponibilização de informações nos canais eletrônicos sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;
Verificação semestral das marcações de fraude na base de dados do BC. Em caso positivo, os bancos devem encerrar o relacionamento ou aplicar limites de tempo diferenciados para autorizar transações iniciadas e bloqueios cautelares para as transações recebidas.
Pix Automático
A nova modalidade estará disponível a partir de 16 de junho de 2025, permitindo cobranças ou pagamentos recorrentes sem a necessidade de autenticação para cada transação. O usuário poderá autorizar os débitos periódicos automaticamente por meio do seu dispositivo de acesso, seja celular ou computador.
O objetivo é facilitar cobranças recorrentes, beneficiando empresas de diversos setores, como concessionárias de serviços públicos, escolas, faculdades, academias, condomínios, clubes sociais, planos de saúde, serviços de streaming, portais de notícias, clubes por assinatura e empresas do setor financeiro.
Segundo o BC, "para o usuário recebedor, o Pix Automático tem o potencial de aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência".
"A redução é esperada pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix", completou.
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