Após ataque aéreo de Israel, IDF confirma a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar.
"O ataque que pode ter levado à morte do terrorista Yahya Sinwar ocorreu em Jabalia, onde uma escola que servia de escudo humano e como centro de comando da Jihad Islâmica e do Hamas foi bombardeada.
Atualização, 17/10/2024, às 13h33.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, abaca de confirmar a morte do terrorista Yahya Sinwar, líder máximo do grupo terrorista islâmico Hamas, nesta quinta-feira (17/10).“O assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das Forças de Defesa de Israel [IDF]”, disse Katz em comunicado.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão a um passo de confirmar a morte do terrorista Yahya Sinwar, líder do grupo terrorista islâmico Hamas e mente por trás do atentado terrorista de 7 de outubro do ano passado (2023). Nesta quinta-feira (17/10), o exército israelense anunciou que investiga se um dos três terroristas mortos em um ataque aéreo na Faixa de Gaza é, de fato, o chefe do grupo terrorista Hamas.
"As Forças de Defesa de Israel e a Agência de Segurança Nacional (Shin Bet) estão verificando a possibilidade de que um dos terroristas eliminados seja Yahya Sinwar. Neste momento, não podemos confirmar definitivamente a identidade deles", afirmou um comunicado militar. A expectativa gira em torno da possibilidade de que o corpo encontrado pertença ao arquétipo do ataque que deixou a comunidade global em choque.
O ataque que pode ter levado à morte do terrorista islâmico Yahya Sinwar ocorreu em Jabalia, onde uma escola que servia de escudo humano e como centro de comando da Jihad Islâmica e do Hamas foi bombardeada. O exército não deu detalhes sobre a avaliação da morte do líder terrorista, mas quatro autoridades israelenses contaram ao jornal New York Times que o corpo de um terrorista morto estava sendo levado a um laboratório em Israel para testes de DNA.
Os militares ressaltaram que não havia reféns na área durante a operação. Relatos anteriores indicaram que o terrorista Yahya Sinwar poderia ter se escondido entre reféns, utilizando-os como escudos humanos.
“Continuamos a agir com cautela,” destacou o exército de Israel, enquanto rumores sobre o incidente se espalhavam rapidamente nas redes sociais. Fotos não verificadas circularam, mostrando um corpo que poderia ser o de Sinwar, embora a identificação formal ainda estivesse pendente.
De acordo com as autoridades, amostras dos três corpos estão sendo testadas para DNA e passarão por análises dentárias e de impressões digitais. Israel possui registros de Sinwar de seu tempo na prisão, o que pode facilitar essa identificação.
O corpo suspeito de ser do líder terrorista Yahya Sinwar não pôde ser retirado da área, uma vez que a região estava fortemente minada, e o corpo estava equipado com um colete militar carregado de granadas. Contudo, uma amostra de DNA foi coletada para análise imediata.
Enquanto isso, o clima de expectativa cresce entre os israelenses. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, compartilhou em sua conta no Twitter: “Alcançaremos cada terrorista e os eliminaremos.” Ele reforçou suas palavras citando o livro de Levítico: “Perseguirão seus inimigos, e eles cairão pela espada perante vocês.”
O terrorista Yahya Sinwar, que assumiu a liderança do grupo terrorista Hamas em agosto deste ano, logo após a morte de Ismail Haniyeh, também eliminado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), já passou 22 anos em uma prisão israelense antes de ser libertado após negociações em 2011. Desde então, seu paradeiro tem sido um mistério, com especulações de que ele estivesse escondido em túneis próximos a reféns ainda mantidos no enclave na Faixa de Gaza.
Nascido em Khan Younis, um bastião de apoio à Irmandade Muçulmana e a outros grupos terroristas islâmicos, o terrorista Yahya Sinwar começou sua trajetória de militância com apenas 19 anos, ganhando a confiança do fundador do Hamas na época, o terrorista Ahmed Yassin. Seu nome está atrelado a uma história de covardia, crimes e terror, que, ao que tudo indica, pode ter chegado ao fim.
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