Apagão cibernético afeta bancos, empresas aéreas e sistemas de governos

As falhas foram atribuídas a problemas na empresa global de segurança cibernética CrowdStrike, fornecedora da Microsoft, o que ocasionou instabilidade em várias partes do mundo.

As principais companhias aéreas dos Estados Unidos ordenaram paradas em terra nesta sexta-feira (19/07) devido a problemas de comunicação. Além disso, outras operadoras, empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicações em várias partes do mundo também relataram falhas em seus sistemas, interrompendo suas operações temporariamente.

American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam seus voos por cerca de uma hora, logo após a Microsoft resolver uma interrupção nos serviços em nuvem que afetava várias operadoras de baixo custo. Na Austrália, empresas de mídia, bancos e telecomunicações enfrentam problemas semelhantes.

Países da Ásia e da Europa também foram afetados. Na Alemanha, o Centro Médico Universitário Schleswig-Holstein (UKSH), uma das maiores instalações de cuidados médicos da Europa, cancelou todos os procedimentos eletivos, conforme comunicado.

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As falhas foram atribuídas a problemas na empresa global de segurança cibernética CrowdStrike. No entanto, não há evidências de que a interrupção seja um incidente de segurança cibernética, conforme afirmou Michelle McGuinness, Coordenadora Nacional de Segurança Cibernética da Austrália, em um post no X. Uma fonte anônima que trabalha com sistemas de segurança do governo do Reino Unido Unido também minimizou a possibilidade de um apagão maior e invasão cibernética.

As interrupções nas companhias aéreas tiveram repercussões em diversos lugares. Na Espanha, todos os aeroportos relataram um “incidente”, enquanto a Ryanair, maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, alertou sobre possíveis atrasos que afetariam “todas as companhias aéreas que operam na rede”, sem especificar a natureza dos problemas.

Ainda não está claro se todos os incidentes estão relacionados aos problemas do CrowdStrike ou se houve outras questões envolvidas. Horas após os primeiros relatos de instabilidade, George Kurtz, CEO da CrowdStrike, afirmou que medidas foram tomadas para corrigir o problema de instabilidade que causou a interrupção global e que uma solução já foi inovadora. Kurtz enfatizou que a empresa de segurança cibernética está "trabalhando ativamente com os clientes" afetados pela interrupção e que o problema "não foi um incidente de segurança ou ataque hacker, mas um problema interno de sistema.

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