Alexandre de Moraes ameaça Tutinha, dono da Jovem Pan
Constantino afirma que, em reunião fechada, o ditador do STF ameaçou o dono da emissora com represálias.
Na última sexta-feira (16/08), na edição ao vivo do programa Oeste Sem Filtro, da Revista Oeste, o jornalista Rodrigo Constantino fez denúncias graves sobre outra tentativa de censura do ditador psicopata Alexandre de Moraes e a vítima, mais uma vez, é a emissora Jovem Pan.
Constantino alegou que houve uma reunião fechada entre Alexandre de Moraes e representantes da Jovem Pan, na qual foram feitas ameaças explícitas para pressionar a emissora a se alinhar com as demandas do governo. Constantino comparou essa situação a uma coerção onde a emissora, em vez de adotar uma postura mais combativa, acabou fazendo concessões.
Para Constantino, a reação da Jovem Pan diante das ameaças representa uma falha em manter a integridade jornalística e a falha de coragem necessárias para enfrentar abusos de poder ditatorial.
Ele ainda parafraseou a frase de Winston Churchill: “Entre a desonra e a guerra, a Jovem Pan escolheu a desonra. E terá a guerra”.
O jornalista ainda enfatizou que, em sua opinião, a Jovem Pan deveria ter resistido com mais firmeza em vez de tentar negociar para evitar a repressão. Ele expressou tristeza pelo fato de que a emissora, que teve um papel importante em promover a pluralidade de vozes e desafiar o establishment, esteja agora enfrentando tal pressão ditatorial.
Sobre a censura, perseguição política e controle de informação, ele ainda concluiu dizendo que: “censura nunca foi instrumento para coibir mentiras, sempre foi instrumento para coibir verdades incômodas”.
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Se um fato não é verdade, mais cedo o mais tarde a verdade aparecerá, mas se um fato é verdade e ele incomoda os poderosos, as pessoas têm de ser caladas para não o divulgarem. Como por exemplo: o Lula é corrupto, cachaceiro, comunista e ladrão, alem disso gosta de ditadores. Tudo verdade, mas são verdades incomodas se divulgadas.
Aprendamos de uma vez por todas: juiz só fala nos autos. Reunião fechada, jamais.