A Sociedade de Cirurgiões Plásticos dos EUA não apoia cirurgia de "mudança de sexo" em adolescentes
Cirurgiões plásticos dos EUA pedem mais estudos sobre cirurgias de "mudança de sexo" em adolescentes antes de qualquer procedimento invasivos. Entenda o caso.
A Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), principal organização que orienta a prática da cirurgia plástica nos Estados Unidos, emitiu uma declaração solicitando a realização de estudos mais robustos e baseados em evidências sobre a eficácia das cirurgias de "mudança de sexo" em adolescentes. A posição foi divulgada por Leor Sapir, membro do Manhattan Institute, um instituto de pesquisa política conservador, e especialista em medicina de gênero pediátrica.
Representando 92% dos cirurgiões plásticos certificados no país, a ASPS destacou que há "considerável incerteza" em torno das intervenções cirúrgicas realizadas em jovens com disforia de gênero. “A ASPS atualmente entende que há uma incerteza considerável quanto à eficácia a longo prazo do uso de intervenções cirúrgicas torácicas e genitais para o tratamento de adolescentes com disforia de gênero”, declarou a sociedade em publicação compartilhada por Sapir na rede social X.
Essa manifestação da ASPS contrasta com o apoio de outras importantes organizações médicas dos EUA, como a Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero, que defendem o uso de tratamentos hormonais e cirurgias para adolescentes que se identificam com um gênero diferente do sexo biológico.
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Grupos como o American College of Pediatricians e a Catholic Medical Association têm se posicionado contra as "mudanças de sexo" tanto sociais quanto médicas em crianças e adolescentes com disforia de gênero. Esses grupos defendem, por meio da declaração "Médicos Protegendo Crianças", que o foco deve ser dado às causas psicológicas subjacentes.
A ASPS ressaltou ainda que "a base de evidências existente é vista como de baixa qualidade/baixa certeza", e que "essa população de pacientes requer considerações específicas". A organização está “revisando e priorizando diversas iniciativas que melhor apoiem o atendimento cirúrgico de gênero baseado em evidências para fornecer orientação aos cirurgiões plásticos”.
Em sua declaração, a ASPS reforçou que “não endossou nenhuma recomendação de prática da organização para o tratamento de adolescentes com disforia de gênero”. Além disso, destacou a responsabilidade dos cirurgiões plásticos como parte de equipes multidisciplinares, enfatizando a necessidade de um processo de consentimento informado robusto e baseado em evidências para que pacientes e suas famílias possam tomar decisões conscientes.
O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra (NHS) realizou um estudo de quatro anos, conhecido como Cass Review, que também questionou a prática generalizada de prescrição de bloqueadores de puberdade para jovens com disforia de gênero. Como resultado, Inglaterra e Escócia proibiram o uso de bloqueadores de puberdade para menores de idade.
Sapir observou que, ao solicitar estudos baseados em evidências para apoiar a necessidade de cirurgias, a ASPS se afasta do que parecia ser um consenso entre as principais organizações médicas em favor desses procedimentos. “Nos EUA, o uso de bloqueadores de puberdade, hormônios intersexuais e cirurgias para ajudar crianças que se sentem angustiadas com seus corpos em desenvolvimento depende de um consenso percebido de grupos médicos”, afirmou Sapir. Ele acrescentou que os críticos acreditam que esse consenso é "fabricado e imposto por meio da supressão de pontos de vista alternativos e de revisões de evidências".
Sapir também destacou que pelo menos sete membros da ASPS enfrentam processos movidos por "destransicionadores" — pessoas que se arrependeram das cirurgias de "mudança de sexo" e buscam revertê-las. Entre os casos está o de Kayla Lovdahl, de 18 anos, que processou uma médica da ASPS por supostamente pressioná-la a realizar cirurgias quando ainda era uma criança. Lovdahl, que passou por uma mastectomia dupla aos 13 anos e recebeu bloqueadores de puberdade aos 12, "destransicionou" aos 17 anos e atualmente recebe tratamento psicoterápico.
Enquanto diversos países europeus endurecem as restrições sobre cirurgias de "mudança de sexo" e o uso de bloqueadores de puberdade em menores, os Estados Unidos mantêm uma postura amplamente permissiva. Mesmo com o crescente número de processos judiciais de pessoas que se arrependem dessas intervenções, o governo Biden emitiu recentemente uma declaração apoiando a realização dessas cirurgias em menores de idade.
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Como esquerdista não trabalhou nunca, eles tiveram tempo para pensar em idiotices ao longo da vida. Total falta do que fazer, desgraçados.
O mundo se acabando e um bando de Imbecis discutindo 💩💩💩💩
É, sinal do fim dos tempos.